Salvador, 28 - Mesmo com a garantia de escolta da Pol�cia Militar para evitar atos de vandalismo, celebrada ontem em um acordo entre a Prefeitura de Salvador e o governo da Bahia, poucos �nibus deixaram as garagens das empresas nesta quarta-feira, 28, no segundo dia de paralisa��o do sistema de transporte rodovi�rio em Salvador.
At� as 7 horas, nenhum dos cerca de 2,5 mil �nibus da frota municipal �nibus era visto na cidade. Os trabalhadores que foram at� os pontos na esperan�a de que houvesse transporte tinham � disposi��o apenas os 300 micro-�nibus cedidos pela Prefeitura, na maioria dos casos superlotados, e vans de transporte alternativo. Apesar disso, o tr�nsito nas principais ruas e avenidas da cidade era melhor que o registrado habitualmente no hor�rio.
Por volta das 7 horas, alguns �nibus come�aram a deixar as garagens, em comboios de cinco ve�culos e escoltados pela PM. Um dos grupos, por�m, resolveu voltar � garagem logo depois da primeira viagem. Os motoristas alegaram sofrer amea�as de futuras retalia��es, por parte dos colegas, durante o trajeto.
A aus�ncia dos �nibus na cidade contraria uma determina��o do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que na segunda-feira obrigou o Sindicato dos Trabalhadores Rodovi�rios do Estado da Bahia (Sintroba) a garantir a presen�a nas ruas de pelo menos 70% da frota nos hor�rios de pico e de 50% no restante do dia, durante a paralisa��o, sob pena de multa ao sindicato de R$ 100 mil por dia. Para garantir o pagamento da multa, o TRT tamb�m determinou, no fim da tarde de ontem, o bloqueio da conta banc�ria do sindicato.