(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Alckmin descarta 'catraca livre' durante greve no Metr�

Grevistas concordavam em trabalhar no dia da paralisa��o, caso pudessem liberar as catracas para o p�blico. Governador nega possibilidade e diz que tal atitude � crime


postado em 29/05/2014 14:19 / atualizado em 29/05/2014 15:26


O governador Geraldo Alckmin (PSDB) descartou nesta quinta-feira, 29, a hip�tese de liberar as catracas do Metr� de S�o Paulo durante a greve dos metrovi�rios, marcada para o pr�ximo dia 5. A chamada catraca livre, ou 'catraca�o', foi uma alternativa sugerida pelos trabalhadores da empresa para evitar transtornos � popula��o durante a paralisa��o, que poder� fechar quatro linhas do sistema sobre trilhos.

Questionado se havia uma possibilidade de a a��o ser praticada, o tucano negou. "N�o, n�o. Veja bem, o Metr� � uma empresa, e como empresa, precisa ter um equil�brio financeiro", afirmou durante entrevista na regi�o central da capital paulista.

Os metrovi�rios informaram na segunda-feira, 26, durante coletiva de imprensa, que toda a categoria trabalharia normalmente durante a greve se Alckmin autorizasse a pr�tica do 'catraca�o', ou seja, a permiss�o para que os passageiros entrem no sistema sem pagar.

Os trabalhadores n�o t�m autonomia para optar sozinhos pela estrat�gia da catraca livre, j� que a arrecada��o � uma quest�o administrativa da empresa. Caso adotassem a a��o sem autoriza��o do governo paulista, que � o maior acionista do Metr� - e, portanto, o seu controlador -, os metrovi�rios poderiam ser processados e at� demitidos por justa causa.

No entanto, Alckmin foi taxativo sobre o impedimento do 'catraca�o' e tamb�m n�o aventou a hip�tese de se encontrar pessoalmente com os metrovi�rios para discutir a sua campanha salarial.

A dire��o sindical cobra que as tratativas da campanha salarial sejam, pela primeira vez, direto com o governador e n�o com a administra��o do pr�prio Metr�, que, de acordo com eles, n�o tem margem de manobra suficiente para ampliar as contrapropostas. "Este ano n�o vai ser no tribunal (que a situa��o ter� um desfecho)", disse o presidente da entidade, Altino de Melo Prazeres J�nior no in�cio da semana.

"Quem n�o gostaria de dar aumento o maior poss�vel? O limite � que quem paga isso � o contribuinte, � quem utiliza o Metr�. Ent�o, � com o dinheiro do bilhete e mais o subs�dio do governo para os idosos, pessoas com defici�ncia, estudantes e professores que o Metr� se mant�m", disse Alckmin. "Mas estou confiante, acho que n�s vamos chegar num bom entendimento."

Em sua avalia��o, "n�o h� nenhuma necessidade de greve". "Porque voc� faz greve quando n�o h� di�logo. E o governo do Estado sempre tem se caracterizado por fazer di�logo com as nossas entidades", afirmou o tucano, acrescentando que os reajustes das categorias das outras duas empresas sob a administra��o da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)