Bras�lia, 05 - O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, recorreu nesta quinta-feira, 5, ao patriotismo para tentar sensibilizar os manifestantes e grevistas espalhados pelo pa�s. Para ele, "quem � brasileiro sabe honrar a terra em que nasceu". A declara��o foi dada durante a visita ao Centro de Gerenciamento e Monitoramento da For�a Nacional, sediada num pr�dio anexo � sede do Minist�rio da Justi�a.
Questionado sobre os protestos dos metrovi�rios em S�o Paulo e demais categorias que reivindicam melhores sal�rios, o ministro foi enf�tico. "Todos eles sabem a import�ncia do momento que o Brasil est� vivendo. � normal que se aproveitem disso para conseguir ganhos. Por�m, todos queremos ter orgulho do nosso pa�s. Quem for brasileiro vai torcer para ganharmos a Copa dentro de campo e mostrar que somos capazes tamb�m fora das quatro linhas".
O ministro lembrou que as manifesta��es s�o leg�timas e todos t�m o direito de protestar assegurado pela Constitui��o. Mas, no momento certo, ele acredita que a popula��o vai entender que � necess�rio projetar uma boa imagem do pa�s para fora.
Cardozo aproveitou tamb�m para diminuir a import�ncia dos alertas emitidos por governos internacionais para os turistas que vierem ao Brasil. "Cada um diz aquilo que acha mais conveniente. Cabe a n�s assegurar para aqueles que estiverem aqui que temos seguran�a p�blica e condi��es de garantir que a lei seja cumprida. Todos podem ter a certeza que teremos paz durante o mundial e faremos uma excelente Copa do Mundo", reiterou.
Integra��o.
O ministro falou ainda sobre a oferta de ajuda feita pelo minist�rio aos Estados durante a competi��o. "A maior parte dos Estados j� aceitou o apoio das For�as Armadas. Cada governador � livre para definir se considera suficiente o efetivo de suas for�as de seguran�a", destacou. Para ele, a defini��o n�o passa por crit�rios pol�ticos. "Minas Gerais � um exemplo de estado que recusou nossa ajuda. � um direito leg�timo e tenho certeza que essa foi uma decis�o t�cnica", ponderou.
Publicidade
Copa: Cardozo apela por 'patrotismo' de manifestantes
Publicidade