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Estado de Minas

Sem acordo, metr� continua parado em SP

impasse deve seguir at� amanh�, quando a Justi�a analisa a legalidade da greve


postado em 07/06/2014 07:49 / atualizado em 07/06/2014 08:48

(foto: Dário Oliveira/FolhaPress)
(foto: D�rio Oliveira/FolhaPress)
A greve do metr� de S�o Paulo chega neste s�bado, 7, ao terceiro dia, sem perspectivas. Acabou sem nova proposta a reuni�o no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e a assembleia da categoria, � noite, manteve a paralisa��o. O sindicato ainda ampliou o tom das cr�ticas e promete piquetes maiores, ap�s confronto entre grevistas e a PM na Esta��o Ana Rosa.

Com chuva e 27 esta��es fechadas, houve extens�o do rush e recorde de congestionamento do ano - 239 km. O impasse deve seguir at� amanh�, quando a Justi�a analisa a legalidade da greve. Nesta sexta-feira, n�o houve avan�o na negocia��o. Sindicalistas presentes � audi�ncia no TRT se disseram insatisfeitos com o Metr�, representado pelo presidente, Luiz Antonio Carvalho Pacheco.

O pr�prio relator do processo, o desembargador Rafael Pugliese, pediu v�rias vezes uma proposta maior de reajuste salarial, acima dos 8,7% j� proposto. “N�o d�, excel�ncia”, disse Pacheco.

O advogado do Metr�, Nelson Mannrich, afirmou que entrou em contato com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e n�o h� como ampliar a oferta. O Minist�rio P�blico sugeriu aumento de 9,2%. J� o sindicato pede 12,2%, mas aceita negociar uma proposta de dois d�gitos.

A estrat�gia do governo do Estado � esperar pela Justi�a - que marcou para domingo, �s 10 horas, o julgamento da ilegalidade da greve. Assim, obteria aval para iniciar as demiss�es de servidores e usar a Pol�cia Militar mais abertamente para liberar as esta��es.

O Estado protocolou uma peti��o no Tribunal Regional do Trabalho solicitando que a greve fosse decretada abusiva, antes do julgamento do diss�dio. “O que a Justi�a vai definir, n�o temos certeza. Mas o que vier, � para cumprir.

Imediatamente, ter�o de cumprir (e voltar ao trabalho). Se n�o vierem, pode-se come�ar a emitir demiss�es”, ressaltou o secret�rio estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

No entanto, o secret�rio-geral do Sindicato dos Metrovi�rios, Alex Fernandes, disse que a entidade est� determinada a ir “at� as �ltimas consequ�ncias” na paralisa��o, apesar das amea�as de demiss�o. O sindicalista questionou a legalidade do envio ontem de 440 telegramas por parte do governo, convocando os trabalhadores parados - sobretudo condutores de trens - a voltar para o servi�o. “Estamos vendo como proceder de uma forma legal, judicialmente, porque entendemos que (as amea�as de demiss�o) s�o um ataque ao direito de greve”, afirmou.

O sindicato promete piquetes hoje com o dobro de pessoas nas Esta��es Ana Rosa e Bresser - o cora��o operacional do sistema, que vem garantindo a abertura de 34 esta��es. Ou seja, h� novamente risco de confronto com a Pol�cia Militar. “Vamos segurar tudo at� domingo. Se a pancadaria ocorrer, vamos falar com todas as categorias. Se a gente sangrar, vamos pedir ajuda de metal�rgicos, de banc�rios, e fazer um dia de greve geral na boca da Copa”, afirmou � noite, na assembleia, o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres J�nior.

Nos bastidores, ele j� busca aliados. Ontem, reuniu-se com Paulo Pereira da Silva (SDD), presidente da For�a Sindical, para pedir apoio na negocia��o com o Estado. “Procurei o Paulinho, procurei o (Luiz Antonio) Medeiros (ex-deputado, superintendente da Delegacia Regional do Trabalho), dei v�rios recados pela imprensa. O que queremos � negocia��o”, afirmou. “Esse governador � forte. Ele tem apoio de grandes empres�rios. E ele tem seu Ex�rcito particular, que � a Tropa de Choque. Mas ele n�o tem nada sem a classe trabalhadora. E a gente n�o vai deixar ele respirar.” As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

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