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Estado de Minas

Alckmin amea�a demitir e pede volta de grevistas

Metrovi�rios decidiram manter greve apesar de decis�o da Justi�a


postado em 08/06/2014 21:19 / atualizado em 08/06/2014 22:27

O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) fez neste domingo (8) � noite uma convoca��o para que os grevistas voltem ao trabalho sob pena de demiss�o por justa causa caso mantenham a greve. Alckmin disse que o governo ter� medidas austeras e afirmou que vai acionar a pol�cia para assegurar a seguran�a dos usu�rios a partir desta segunda-feira (9).

“Quero fazer uma convoca��o: que os metrovi�rios voltem imediatamente a trabalhar. Porque a greve � abusiva. N�o tem mais o que discutir. Decis�o judicial se cumpre”, disse o governador depois de participar de uma reuni�o de emerg�ncia para discutir com o secret�rio estadual de Transportes, Jurandir Fernandes, medidas de conting�ncia � paralisa��o.

“Ali�s, quero deixar claro que quem n�o for trabalhar incorre em possibilidade de demiss�o por justa causa.” O tucano atribuiu a greve a um “grupo radical” do sindicato e criticou a participa��o de outros movimentos � paralisa��o dos metrovi�rios. Alckmin se referia ao Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e ao Movimento Passe Livre(MPL), que pretendem organizar atos alinhados aos dos grevistas. O sindicato dos metrovi�rios � filiado � Central Sindical Popular (CSP-Conlutas), ligada a setores do PSol e do PSTU.

“A greve � mantida por um grupo pequeno de radicais. E est� cheio de outros grupos que n�o t�m nada a ver com os metrovi�rios. Est�o se aproveitando de uma situa��o”, afirmou Alckmin. “N�o v�o subjugar nem o metr� e nem desrespeitar a decis�o judicial.”

Auxiliares do governador afirmam que a manuten��o da greve refor�a tese sobre ter motiva��o pol�tica. Para o governo, � impedir que a paralisa��o dos metrovi�rios prejudique o funcionamento do metr� na semana de abertura da Copa do Mundo. Caso o movimento continue, a estrat�gia do governo ser� refor�ar o regime de trabalho instalado na semana passada, quando tr�s das cinco linhas operaram parcialmente.

O Estado apurou que os metrovi�rios que exercem fun��es burocr�ticas seriam usados para vender passagens e dirigir os trens da linha 3-Vermelha, que liga o centro da cidade � Arena Corinthians no dia do jogo do Brasil contra a Cro�cia.

Antes de saber da decis�o dos grevistas de manter a paralisa��o considerada abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Alckmin havia afirmado que n�o havia chance de a greve continuar. Para ele, j� era “um absurdo verdadeiro” o descumprimento da liminar condedida pela desembargadora Rilma Aparecida Hem�rito, que determinava a manuten��o de 100% de funcionamento do metr� nos hor�rios de pico e 70% nos demais hor�rios.

Questionado se ap�s a decis�o do TRT, ainda haver� negocia��o com a categoria, Alckmin ponderou que “sempre existe o di�logo, agora tudo tem um limite”. “No fundo foi um preju�zo para a popula��o que ficou sacrificada, porque o metr� responde por quase 4,8 milh�es de passageiros/dia.”


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