Manaus, 09 - O n�vel do Rio Negro, em Manaus, voltou a subir, nesta segunda-feira, 09, depois de tr�s dias estagnado. A cota atingiu a marca de 29,45 metros. Est� � a quinta maior cheia da hist�ria, segundo o Servi�o Geol�gico do Brasil, da Companhia de Recursos e Produ��o Mineral (CPRM). No Estado, mais de 40 mil fam�lias foram atingidas pela cheia dos rios amaz�nicos, 31 munic�pios est�o em situa��o de emerg�ncia e dois em estado de calamidade. Para os turistas que visitarem a Capital do Amazonas, durante a Copa do Mundo, a op��o � passear pela floresta alagada.
Segundo o superintendente do Servi�o Geol�gico do Brasil, Marco Ant�nio de Oliveira, a previs�o � que at� a pr�xima semana o Rio Negro, na Capital do Amazonas, pare de subir. "Estamos no fim da cheia em Manaus. Tivemos um dos maiores registros dos �ltimos anos, mas sem graves ocorr�ncias. Em mar�o, no primeiro alerta de cheia, a estimativa era de que ter�amos uma cheia variando entre 29,33 metros a 29,60 metros".
A maior cheia foi registrada, em 2012, quando a cota do Rio Negro atingiu os 29,97 metros. Na sequ�ncia, est� a cheia de 2009 (29,77 metros), 1953 (29,69 metros) e de 1976, quando se registrou 29,61 metros.
Bairros localizados na orla de Manaus foram atingidos e os moradores t�m driblado a subida dos rios fazendo assoalhos de madeira. No Centro da cidade, as Ruas Bar�o de S�o Domingos e dos Bar�s foram interditas e acabam se tornando ponto tur�stico. Para transitar pelas vias, somente pelas pontes de madeira feitas pela Prefeitura de Manaus.
Situa��o no interior
No interior, os munic�pios de Parintins e Itacoatiara atingiram picos recordes de cheia, devido a subida do Rio Madeira. "A diferen�a � que, nestes munic�pios, o curso do rio passa por entre as casas, ent�o, essa �gua � mais limpa. Em Manaus, s�o 50 dias com uma �gua parada e muita das vezes suja", alertou Marco Ant�nio. Para isso, a Prefeitura de Manaus, tem feito aplica��o de produtos qu�micos para que a popula��o n�o venha contrair algum tipo de doen�a.
O superintendente afirmou ainda que, a cheia em Parintins, n�o deve prejudicar o tradicional festival que acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho. "Anualmente, o Festival de Parintins acontece no pico da cheia o que � uma atra��o a mais aos turistas que encontram rio em seu estado pleno. Sem falar, que podem passear por florestas alagadas at� mesmo pr�ximo a Capital", acrescentou o superintendente.
Para amenizar a situa��o das fam�lias atingidas pelo fen�meno, o Governo do Estado, atrav�s do Subcomando de A��es de Prote��o e Defesa Civil (Subcomadec), j� enviou 386 toneladas de alimentos, al�m de kits de ajuda humanit�ria, materiais de higiene, limpeza, medicamentos, colch�es, servi�o aerom�dico e g�s de cozinha.