S�o Paulo, 09 - O secret�rio estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou nesta segunda-feira, 09, que n�o houve acordo com os metrovi�rios e que o governo n�o readmitir� os 42 funcion�rios demitidos pela manh�. O Metr� corrigiu de 61 para 42 o n�mero de trabalhadores demitidos.
O presidente do Sindicato dos Metrovi�rios, Altino de Melo Prazeres J�nior, afirmou no in�cio da noite que a tend�ncia � de que a greve continuar� para defender os demitidos. A decis�o ser� tomada em assembleia na sede da entidade, no Tatuap�, na zona leste, na noite desta segunda.
"Todas as centrais sindicais do Pa�s est�o solid�rias com a luta. A inten��o do governo � intimidar demitindo s� 42 trabalhadores, e n�o todos os funcion�rios que n�o foram trabalhar de manh� e de tarde. Se Alckmin seguisse sua l�gica deveria demitir toda a categoria. H� uma tend�ncia de defender os 42 demitidos e a tend�ncia � manter a greve. A categoria voltaria a trabalhar hoje ainda se o governador readmitisse os demitidos", afirmou Prazeres J�nior.
O sindicato exige que os demitidos voltem a trabalhar para que a greve termine. Fernandes inicialmente n�o falou com a imprensa, mas voltou atr�s quando j� estava em seu carro. "N�o h� acordo", disse.
O representante do Minist�rio do Trabalho Luiz Antonio Medeiros, que faz a media��o das negocia��es, afirmou que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) deveria dar o gesto de readmitir os demitidos.
Segundo Medeiros, o presidente do Metr�, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, estava disposto a readmitir 40 dos 42 demitidos, mas a iniciativa foi barrada pelo Pal�cio dos Bandeirantes, sede do governo Alckmin, durante a reuni�o, na sede da Delegacia Regional do Trabalho, no centro.