
No sexto dia de paralisa��o dos metrovi�rios, marcado por novos confrontos entre a Pol�cia Militar e os grevistas, o governo de S�o Paulo demitiu 42 funcion�rios, aumentando a press�o sobre a categoria, que, na noite de ontem, decidiu dar uma tr�gua at� a v�spera da abertura da Copa do Mundo. Amanh�, em assembleia, os funcion�rios do metr� discutir�o a continuidade da greve, e tanto a Fifa quanto o governo local est�o em alerta.
Os problemas de transporte na cidade desde quarta-feira da semana passada, quando mais da metade das esta��es ficaram fechadas, levaram o secret�rio-geral da Fifa, J�r�me Valcke, a admitir preocupa��o com a mobilidade da cidade, que sediar� o primeiro jogo da Copa, entre Brasil e Cro�cia, na quinta-feira. “N�o existe plano B sobre transporte para o Itaquer�o no dia da abertura. Apostamos no transporte p�blico, e essa quest�o tem que ser resolvida”, criticou o secret�rio, ontem.
O alerta de Valcke contraria a declara��o do coordenador de Rela��es Institucionais da Secretaria de Transportes Metropolitanos de S�o Paulo, Roberto Arantes, que afirmou que o governo estadual tem alternativas caso a greve se estenda at� a abertura da Copa do Mundo. Ele, por�m, n�o quis antecipar a estrat�gia, destacando apenas a possibilidade de um refor�o no transporte sobre rodas. Embora 50 das 65 esta��es de metr�, incluindo as seis administradas pela iniciativa privada, j� estivessem funcionando na noite de ontem, uma reuni�o entre metrovi�rios e governo terminou sem acordo. A categoria quer a reintegra��o dos demitidos como condi��o para retornarem ao trabalho, exig�ncia recha�ada pelo governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que descartou anular as demiss�es.