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Estado de Minas

Depois do Cantareira, estiagem agora amea�a Alto Tiet�


postado em 15/06/2014 08:37

S�o Paulo, 15 - Considerada a solu��o emergencial mais eficiente para suprir a crise do Sistema Cantareira, a transfer�ncia de �gua de outros mananciais para socorrer bairros da capital est� delineando um novo cen�rio cr�tico no segundo maior sistema da Grande S�o Paulo. Com seu pior n�vel pr�-inverno em dez anos, o Alto Tiet� - que abastece 4 milh�es de habitantes - registra queda di�ria com a mesma velocidade do Cantareira e corre o risco de secar ainda neste ano, segundo estimativa de especialista na bacia hidrogr�fica.

Desde fevereiro, quando a Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp) passou a remanejar �gua dos Sistemas Alto Tiet� e Guarapiranga para cerca de 1,6 milh�o de pessoas que eram atendidas pelo Cantareira, o Alto Tiet� perdeu 15,4 pontos porcentuais, chegando a 29% da capacidade na sexta-feira. No per�odo, o Cantareira caiu 16,2 pontos e estava com 23,3% de armazenamento anteontem por causa do uso do "volume morto". Apenas o Guarapiranga subiu, gra�as �s chuvas de mar�o.

Os dados da Sabesp mostram que n�o foram s� os reservat�rios do Cantareira que sofreram com a falta de chuva no ver�o. Nas cinco represas do Alto Tiet�, distribu�das entre Suzano e Sales�polis, regi�o leste da Grande S�o Paulo, o �ndice pluviom�trico tamb�m ficou mais de 30% abaixo da m�dia hist�rica entre fevereiro e maio. Enquanto reduziu a retirada de �gua do Cantareira em quase 10 mil litros por segundo, por�m, a Sabesp manteve a produ��o de 15 mil litros do Alto Tiet� e pretende avan�ar mais com a produ��o do sistema na capital.

"Estamos perdendo por dia 12 mil litros por segundo. Se continuar assim, o volume do Alto Tiet� acaba em 150 dias e, pelo que sei, aqui n�o temos volume morto significativo para explorar. Estamos indo para o brejo do mesmo jeito e ningu�m fala nada", afirma o engenheiro Jos� Roberto Kachel dos Santos, membro do Comit� da Bacia do Alto Tiet�. Temendo o agravamento da situa��o, o grupo decidiu criar uma C�mara T�cnica de Monitoramento Hidrol�gico semelhante ao grupo anticrise que acompanha a estiagem do Cantareira. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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