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Estado de Minas

Hospital Universit�rio tem a primeira greve em 19 anos


postado em 16/06/2014 22:01

S�o Paulo, 16 - Ap�s professores e servidores da Universidade de S�o Paulo (USP) entrarem em greve (no fim do m�s passado), ontem foi a vez de os m�dicos do Hospital Universit�rio (HU) aderirem ao movimento e paralisarem o atendimento na unidade, localizada na Cidade Universit�ria, zona oeste de S�o Paulo. De acordo com a assessoria de imprensa do HU, foram suspensas por tempo indeterminado as consultas ambulatoriais e as cirurgias eletivas. Os atendimentos de urg�ncia e emerg�ncia est�o mantidos. O HU n�o divulgou o n�mero de pacientes prejudicados pela paralisa��o, iniciada ao meio-dia de ontem, ap�s assembleia da categoria. � a primeira vez que o centro m�dico entra em greve em 19 anos.

O Sindicato dos M�dicos de S�o Paulo (Simesp) afirma que s�o 1,4 mil atendimentos di�rios na unidade. O n�mero envolve uma das reclama��es dos m�dicos grevistas: a categoria afirma que a unidade tem capacidade para apenas 700 atendimentos di�rios, mas tem recebido o dobro de pacientes. De acordo com o Simesp, a demanda � alta porque a regi�o onde est� localizado o Hospital Universit�rio tem car�ncia de servi�os de aten��o prim�ria. �� um hospital cujo objetivo seria formar m�dicos para atender com qualidade a popula��o, e acaba respondendo por uma demanda assistencial muito grande�, diz Gerson Salvador, diretor do Simesp e integrante do comando de greve.

O HU tem cerca de 280 m�dicos e, segundo o sindicato, todos aderiram � greve. Os profissionais decidiram manter 30% da equipe de plant�o, em esquema de revezamento, para o atendimento dos casos de urg�ncia. Al�m de reclamarem da sobrecarga de trabalho, os m�dicos dizem ter aderido ao movimento grevista em apoio aos professores e servidores da USP - contr�rios ao congelamento de sal�rios e a um poss�vel corte de verbas para ensino e pesquisa na universidade.

�A USP e as demais universidades estaduais entraram em greve no dia 27 de maio. Na semana passada, os m�dicos e servidores do HU decidiram aderir, mas n�s iniciamos a paralisa��o s� hoje (ontem) porque, no nosso caso, temos de avisar o Conselho Regional de Medicina (Cremesp) e a dire��o do hospital sobre qualquer paralisa��o com 72 horas de anteced�ncia�, explica Salvador. Ele diz que, embora a greve dos m�dicos esteja vinculada ao movimento geral dos servidores da USP, tem uma pauta pr�pria de reivindica��o que inclui a melhoria nas condi��es de trabalho dos m�dicos e a contrata��o de mais profissionais.

Uma nova assembleia de m�dicos foi marcada para a pr�xima segunda-feira, mas, segundo a categoria, ainda n�o h� indicativo de que a paralisa��o ser� interrompida. Questionado sobre a greve, o HU n�o informou se est� em negocia��o com os profissionais nem se definiu algum esquema especial de atendimento durante o per�odo de paralisa��o.

Universidades.

A greve dos servidores e dos professores atinge, al�m da USP, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) desde o dia 27 de maio. Ela foi motivada pela decis�o do conselho de reitores de dar reajuste zero �s duas categorias em 2014. A grave situa��o financeira das institui��es � apontada como motivo para o congelamento dos sal�rios. Os docentes e servidores pedem 9,78% de aumento.


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