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Estado de Minas

MP de S�o Paulo acusa PM de ato racista em cartaz

Entidade investiga den�ncia feita por movimentos de igualdade racial que viam a estereotipa��o do negro como assaltante em ilustra��o que segue com dicas de seguran�a na rua


postado em 18/06/2014 08:19 / atualizado em 18/06/2014 08:43


Cartas foi espalhado pelas ruas e ônibus de Ribeirão Preto(foto: Reprodução da Internet)
Cartas foi espalhado pelas ruas e �nibus de Ribeir�o Preto (foto: Reprodu��o da Internet)
Um cartaz com dicas de seguran�a elaborado pela Pol�cia Militar e espalhado por �nibus de Ribeir�o Preto, no interior de S�o Paulo, virou alvo de uma a��o civil p�blica. Procurados por oito entidades da sociedade civil, o Minist�rio P�blico Estadual (MPE) e a Defensoria P�blica ingressaram com uma a��o por danos morais contra o Estado e a Associa��o Comercial e Industrial de Ribeir�o Preto (Acirp), respons�vel pelo custeio do material.

A campanha foi considerada racista por �rg�os como a Comiss�o do Negro e Assuntos Antidiscriminat�rios da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Uni�o de Negros pela Igualdade (Unegro). O cartaz traz a imagem de uma mulher branca distra�da sendo observada por um homem negro escondido atr�s de um poste.

Para a coordenadora regional da Unegro, Ana Almeida, a pe�a � preconceituosa porque a pol�cia teria refor�ado o estere�tipo de que negro � bandido.

O promotor de Justi�a Sebasti�o S�rgio da Silveira e o defensor p�blico Paulo Giostri, autores da a��o civil p�blica, tamb�m disseram ter visto um ato racista no material divulgado no m�s passado. Eles pedem indeniza��o m�nima de R$ 200 mil em raz�o da campanha. Para eles, "tal fato causou um sentimento de diminui��o de toda a ra�a perante a sociedade, o que isso conduziu a um ineg�vel sofrimento moral".

Na a��o, eles argumentam tamb�m que, apesar das dicas importantes contidas, a imagem que est� no cartaz � preconceituosa e demonstra "que o racismo � latente dentro da corpora��o da Pol�cia Militar".

O objetivo da indeniza��o � desestimular pr�ticas futuras e ressarcir "ainda que de forma parcial" a dor sofrida pelas pessoas da ra�a negra. O dinheiro arrecadado com a indeniza��o seria voltado a campanhas de combate ao racismo. A a��o civil foi ajuizada na sexta-feira passada e pede que todos os cartazes sejam recolhidos.

Exagero

A PM v� exagero na forma como as entidades de defesa da igualdade racial analisaram a imagem. Em nota, a corpora��o alegou que a "figura do 'criminoso' no referido material de preven��o em quest�o foi meramente representado pela caracteriza��o de uma 'silhueta', para exemplificar o risco de uma pessoa andar desacompanhada em local ermo e escuro". A inten��o do material, segundo a PM, seria mostrar a forma de agir de "quem pretende, de forma esquiva, surpreender uma potencial v�tima nessas circunst�ncias".

A Acirp afirmou ser contra qualquer manifesta��o racista e ter sido apenas parceira na campanha, n�o sendo respons�vel pela elabora��o do material. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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