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Estado de Minas

Ato p�blico termina em quebra-quebra em S�o Paulo

Passeata a princ�pio pac�fica em defesa de passe livre acaba em depreda��o de ag�ncias banc�rias e de ve�culos


postado em 20/06/2014 00:12 / atualizado em 20/06/2014 08:21

S�o Paulo – Depois de duas horas de uma passeata pac�fica, pelo menos quatro ag�ncias banc�rias e um carro da TV Gazeta tiveram vidros quebrados durante um protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) em S�o Paulo, na tarde de ontem. O ato interditou as pistas expressa e local da Marginal Pinheiros, na altura da Ponte Eus�bio Matoso, no sentido Castello Branco. Segundo a Pol�cia Militar, o ato reuniu cerca de 1,3 mil pessoas – os organizadores esperavam atrair at� 5 mil. Entre os manifestantes estavam mascarados e �ndios com rostos pintados e munidos de arcos e flechas, que pedem a demarca��o de terras ind�genas.

Os pr�prios ativistas tentaram evitar mais ataques a bancos, pedindo aos black blocs que se mantivessem na marcha para chegar at� a Marginal Pinheiros. Ap�s a conversa, as depreda��es foram interrompidas. Quando um mascarado tenta quebrar uma placa de tr�nsito, orelh�o ou rel�gio p�blico, atos comuns nos �ltimos protestos, ele � cercado por outros manifestantes que o acusam de ser P2, jarg�o da pol�cia para os policiais que trabalham sem farda, infiltrados.

O grupo se reuniu por volta das 15h na Pra�a do Ciclista, na Avenida Paulista, e seguiu em passeata pela Avenida Rebou�as. �s 18h20, eles chegaram � Marginal Pinheiros, onde fecharam a pista sentido Castello Branco. O ato celebrou o anivers�rio da revoga��o do aumento da passagem, ocorrido ap�s as manifesta��es de junho de 2013. Segundo Mariana Toledo, uma das representantes do MPL, o protesto foi promovido por tr�s motivos: o anivers�rio da revoga��o do aumento da tarifa; para relembrar que transporte p�blico tem que ter tarifa zero; e para pedir a readmiss�o dos 42 funcion�rios demitidos pelo metr� de S�o Paulo durante a greve dos trabalhadores. “Tamb�m queremos ser um contraponto � Copa, que restringiu a participa��o popular no evento, proibindo manifesta��es e ambulantes”, disse.

Confus�o

Protesto organizado pelo MPL terminou em confus�o enquanto os manifestantes ocupavam as pistas da Marginal Pinheiros, na Zona Oeste de S�o Paulo, sentido Castello Branco. A inten��o do movimento era fazer uma “festa popular” na marginal, com churrasco, interven��es teatrais, shows de rap e partidas de futebol. Os manifestantes chegaram a fazer fogueiras com catracas feitas com papel�o. Mas pouco antes de 19h, no entanto, uma concession�ria de ve�culos da Mercedes-Benz, localizada na Marginal, foi depredada por um grupo de mascarados. Policiais militares do Batalh�o de Choque chegaram e usaram bombas de g�s lacrimog�neo e efeito moral.

Ap�s a dispers�o, adeptos da t�tica black bloc passaram a fazer barricadas e cometer outros atos de vandalismo pelas ruas do Bairro de Pinheiros. Roj�es foram disparados contra os policiais. O protesto bloqueou algumas das principais avenidas da Zona Oeste de S�o Paulo. Cerca de 6 mil pessoas participaram do ato, segundo os organizadores. J� a Pol�cia Militar estimou em 1,3 mil o n�mero de manifestantes.

O ato foi convocado para exigir tamb�m a reintegra��o de 42 metrovi�rios que foram demitidos pelo governo do estado. Ontem fez exatamente um ano do dia em que o aumento das tarifas de �nibus, metr�, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos foi revogado. At� �ndios  que vivem em aldeias na capital paulista e cobram a demarca��o de terras participaram do ato.

 

 


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