(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Gringos descobrem as festas juninas


24/06/2014 08:49
438

S�o Paulo, 24 - De passagem pelo Brasil para ver a Copa, turistas estrangeiros tamb�m se renderam � alegria e ao colorido das festas juninas. Fora do est�dio e das baladas das cidades-sede, os gringos reservaram um tempo para conhecer a m�sica, a dan�a e a comida t�pica das quermesses locais.

A maioria dos visitantes do exterior chega por indica��o ou acompanhada de amigos brasileiros. Entre uma e outra can��o sertaneja que tocava anteontem na tradicional quermesse da Igreja do Calv�rio, em Pinheiros, zona oeste da cidade, era poss�vel ouvir sotaques al�m do caipira.

Um deles era o do mexicano Jos� Luis Val�rio, de 28 anos, que veio assistir de perto �s defesas do goleiro mexicano no jogo contra a sele��o brasileira. Depois de experimentar feijoada, foi a vez de Val�rio provar os pinh�es juninos, na companhia de amigos brasileiros que conheceu nos Estados Unidos. �Adorei a comida. � diferente da mexicana, com menos pimenta. H� muita variedade�, elogiou ele, que trabalha com com�rcio eletr�nico.

�Quis conhecer a festa por ser mais familiar, como me disseram. Antes fomos s� em baladas�, contou Val�rio, que j� havia visitado o Pa�s no carnaval. Na quermesse do Calv�rio, segundo ele, viu se repetirem qualidades marcantes do brasileiro. �S�o sempre abertos e receptivos. E a cultura, em geral, me encanta. Gostei da m�sica sertaneja e do funk�, disse.

O publicit�rio chileno Diego Cuevas Espinoza, de 27 anos, tamb�m foi � festa junina do Calv�rio a convite de amigos brasileiros. �� interessante conhecer o Pa�s mais a fundo�, explica o turista, que veio a S�o Paulo assistir � partida entre Chile e Holanda. �Em Santiago, as pessoas n�o s�o t�o pr�ximas. O contato � mais frio. Aqui est�o sempre contentes�, afirmou. Segundo ele, que comeu e aprovou as cocadas da festa, no Chile tamb�m h� quermesses. �Geralmente s�o nas escolas, com muitas crian�as�, disse.

Quem est� fora quer entrar. Diferentemente de outros estrangeiros, o franc�s Ludovic Marcer, de 32 anos, chegou � quermesse por acaso, com dois amigos conterr�neos. �N�s and�vamos pela rua ao lado, sem rumo certo, e decidimos entrar. A festa parecia animada�, explicou ele, que n�o conhecia as tradi��es de S�o Jo�o, mas j� se empolgou com a m�sica.

A experi�ncia positiva no Brasil fez com que Marcer perdesse aos poucos o medo de arriscar passeios fora do circuito tur�stico. �Avisaram para ter cautela, que era perigoso. Claro que sigo tomando cuidado, mas n�o tive problemas at� agora�, contou o turista, que � professor e mora na Guiana Francesa.

Embora a presen�a gringa fosse esperada, n�o houve prepara��o especial, com treinamento em idiomas. �Dos nossos volunt�rios, alguns at� sabem ingl�s. Mas tudo d� certo com m�mica e boa vontade�, disse Maria Guedes Faita, uma das organizadoras. J� a competi��o com a Copa fez a m�dia de p�blico oscilar durante os fins de semana da festa, que come�ou em maio. Para agradar os apaixonados por futebol, a aposta foi montar tel�es entre as bandeirolas verdes e amarelas. �V�rios assistem aos jogos aqui mesmo�, afirmou Maria. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)