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Estado de Minas

Curitiba tem dia de catraca livre na greve de cobradores

Grevistas fazem lista de exig�ncia enquanto empres�rios querem reembolso de preju�zos com dia sem cobran�as


postado em 26/06/2014 15:19 / atualizado em 26/06/2014 17:27


Os cobradores do transporte coletivo de Curitiba entraram em greve na madrugada desta quinta-feira, 26, e os �nibus na capital est�o circulando sem cobran�a de tarifas. O dia de catraca livre atinge a frota curitibana e tamb�m a das cidades da Regi�o Metropolitana da capital. Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba, 90% dos trabalhadores da categoria est�o em greve. Por conta disso, o Sindimoc est� amea�ado de arcar com os preju�zos provocados pela a��o grevista.

A Urbs, respons�vel pelo tr�nsito na capital, deve entrar com um recurso junto � Justi�a para pedir ressarcimento dos preju�zos provocados pela greve. Os valores, por�m, ser�o divulgados somente ap�s o final do movimento, pois segundo a autarquia n�o � poss�vel ainda calcular o valor n�o arrecadado em um dia de movimento. Segundo o presidente da Urbs, Roberto Greg�rio, a greve � ilegal e isso � um motivo a mais para a cobran�a dos preju�zos. "Al�m disso, envolve perda de receita p�blica", disse. "Houve tamb�m casos de trabalhadores que foram at� seus locais de trabalho e foram retirados", comentou.

Para a balconista Vera Silveira, 31, foi uma mobiliza��o diferente. "Foi bom para n�s que pudemos ir ao trabalho economizando o dinheiro da passagem", disse. O vice-presidente do Sindimoc, Dino C�sar, afirmou que a greve deve continuar, caso n�o ocorra algum avan�o nas negocia��es. "Enquanto n�o chegar uma proposta decente os �nibus v�o sair sem cobrador hoje, amanh� e at� quando for necess�rio", afirmou.

Ele tamb�m considerou a possibilidade do movimento encerrar caso os empres�rios fa�am algum acordo no TRT. "S� se os patr�es oferecem algo. Se n�o, vamos esperar a reuni�o no Tribunal Regional do Trabalho marcada para as 13h30 de sexta-feira", informou.

A audi�ncia realizada na quarta-feira, 25, mostrou que empres�rios e trabalhadores est�o distante de um acordo. O sindicato pede a devolu��o dos valores descontados pelos dias de paralisa��o na �ltima greve, o fim do ass�dio moral caracterizado pelas amea�as de puni��es, o uso de bermudas em dias quentes, o fim do desconto dos sal�rios em raz�o da raspagem de pneus em cal�adas, a concess�o de vale-cultura e passes livres, consultas aos motoristas e cobradores das altera��es das escalas de trabalho, a concess�o de um kit inverno para ser usados nos dias de frio e a ado��o de medidas que reduzam as m�s condi��es de trabalho nas esta��es-tubo.


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