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Estado de Minas

Rodovi�rios retornam ao trabalho em Natal e negocia��es continuam

Justi�a considerou greve abusiva e garantia de empresas em n�o cortar o ponto fez trabalhadores voltarem �s suas fun��es


postado em 26/06/2014 18:41


A greve dos rodovi�rios de Natal chegou ao fim nesta quinta-feira (26), depois de 13 dias de paralisa��o e muitas discuss�es, inclusive judiciais. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi�rios no Estado do Rio Grande do Norte (Sintro-RN), Nastagnam Batista, os motoristas e cobradores decidiram retornar ao trabalho depois que os empres�rios sinalizaram que n�o cortar�o o ponto dos dias de greve.

“A garantia dos dias [parados] era o que mais estava pesando no bolso. Al�m disso, ficou acertado que voltar�amos ao trabalho e que reabrir�amos a mesa de negocia��o”, afirmou Batista.

Na quarta-feira (25), o Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte determinou que o Sintro-RN deveria garantir o retorno ao trabalho, sob pena de multa. A decis�o tamb�m autorizava o uso de for�as policiais para viabilizar a circula��o da frota. No dia anterior, o tribunal havia julgado a greve abusiva e determinado 7,32% de reajuste salarial, bem como aumento de R$ 10 no vale-alimenta��o e elevou, de 40% para 50%, o percentual de motoristas que acumulam a fun��o de cobrador.

Os dois �ltimos pontos n�o agradaram os trabalhadores. Batista disse que o aumento do vale foi menor que a infla��o do per�odo. Eles esperam obter um valor maior, na mesa de negocia��o marcada para a pr�xima segunda-feira (30). Tamb�m querem a suspens�o do ac�mulo de fun��es dos motoristas que tamb�m atuam como cobradores. “O trabalhador entende que n�o cabe ao tribunal exigir que o motorista dirija dando o troco”, defendeu o presidente do Sintro-RN, para quem o ac�mulo de fun��es deve ser debatido pela categoria.

O consultor t�cnico do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Munic�pio do Natal (Seturn), Nilson Queiroga, explicou que a empresa queria a permiss�o para que 60% de trabalhadores acumulassem fun��es. Ele disse que a medida n�o deve gerar desemprego, j� que os cobradores conquistaram judicialmente a estabilidade, e disse que os profissionais recebem em m�dia R$ 369 por m�s para acumular as fun��es.

Apesar das discord�ncias, o Seturn defende que a volta ao trabalho foi positiva, porque “mais um dia parado, sem receita, prejudicaria ainda mais um sistema que j� vem deficit�rio”, afirmou Queiroga.
J� o Sintro-RN avalia que, apesar de n�o ter sido alcan�ado o reajuste salarial de 16%, a greve teve conquistas. “No in�cio, as empresas n�o queriam dar nenhum reajuste, terminamos com mais 7% e com a mesa de negocia��o aberta”, afirmou Batista.


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