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Estado de Minas

Cidades enfrentam desafio de aproveitar est�dios ap�s Copa


postado em 01/07/2014 08:19

Com apenas um time na Série B do Campeonato Brasileiro, o Mato Grosso terá dificuldades para gerir a Arena Pantanal, construída em Cuiabá(foto: REUTERS/Joel Marcos)
Com apenas um time na S�rie B do Campeonato Brasileiro, o Mato Grosso ter� dificuldades para gerir a Arena Pantanal, constru�da em Cuiab� (foto: REUTERS/Joel Marcos)

Os est�dios de Cuiab�, Curitiba, Manaus e Natal, cidades que sediaram jogos apenas na primeira fase da Copa do Mundo, n�o receber�o mais sele��es. As estruturas ter�o de sobreviver de jogos de campeonatos locais e nacionais, al�m de eventos culturais. No caso de Cuiab� e Manaus, onde os governos administram as arenas Pantanal e Amaz�nia, a inten��o � terceiriz�-las. Em Curitiba, o Clube Atl�tico Paranaense administra a Arena da Baixada e pretende hospedar partidas entre grandes times. Em Natal, a Arena das Dunas continuar� a ser administrada por meio de parceria p�blico-privada.

A Secretaria Extraordin�ria da Copa do Mundo de Mato Grosso (Secopa-MT) informou que j� foram nomeados gestores governamentais para conduzir a terceiriza��o da Arena Pantanal, mas n�o h� data definida para a conclus�o do processo. Enquanto ele n�o ocorre, o governo estadual continua comandando o est�dio e negocia a realiza��o de partidas de futebol. A pr�xima est� agendada para 20 de julho, entre Paysandu e Cuiab�, da S�rie C do Campeonato Brasileiro. Segundo Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiab�, a expectativa � que o p�blico fique entre 4 mil e 5 mil pessoas.

O n�mero � bastante inferior � capacidade do est�dio, que chegar� a 44 mil pessoas ap�s a convers�o da �rea de imprensa em espa�o para receber torcedores. Mesmo assim, Dresch se empolga com a perspectiva da partida no est�dio novo e evita comentar sobre custos. “A gente espera que, com esse est�dio, o p�blico possa comparecer. O nosso est�dio antigo era muito ruim, n�o tinha a m�nima condi��o de conforto e acessibilidade. Vamos ver no dia [se o p�blico da partida cobrir� os custos de utiliza��o do est�dio]. N�o sabemos ainda quanto vai ser cobrado”, disse. Mato Grosso tem tamb�m um time na S�rie B do Campeonato Brasileiro, o Luverdense.

Segundo a Secopa-MT, ainda n�o h� estudo sobre o valor de manuten��o mensal da Arena Pantanal, cujo custo final foi R$ 648 milh�es, sendo R$ R$ 337,9 milh�es em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e R$ 310,2 milh�es do governo de Mato Grosso.

No caso da Arena Amaz�nia, o outro est�dio que deve ser concedido � iniciativa privada e que custou R$ 594 milh�es financiados pelo BNDES, a Unidade Gestora do Projeto Copa informou que uma estimativa do valor de manuten��o mensal ser� detalhada em estudo sobre o melhor modelo de concess�o onerosa. A avalia��o � conduzida pela empresa Ernst Young, com previs�o de conclus�o em agosto. At� l�, o est�dio continua sendo gerido pela Funda��o Vila Ol�mpica, vinculada ao governo estadual.

Apesar de n�o haver n�mero oficial, de acordo com Ivan Guimar�es, diretor de Competi��es da Federa��o Amazonense de Futebol, a manuten��o � cara. “A despesa de uso do est�dio � R$ 1,5 milh�o. S� o aluguel custa R$ 210 mil, mais impostos, gastos com funcion�rios, seguran�a. � um custo alto, fazer um jogo desse vai pesar bastante. O custo mensal de manuten��o, sem ter jogo l�, � R$ 500 mil”, disse. De acordo com ele, o est�dio deve ser usado em jogos do Campeonato Brasileiro. “A arena n�o deve ser utilizada nesse campeonato [regional], vamos usar em alguns jogos do Princesa do Solim�es na S�rie B [do Campeonato Brasileiro] e trazer alguns jogos de times das s�ries A e B nacional”, destacou.

Em Natal, a Secretaria Extraordin�ria para Assuntos Relativos � Copa do Mundo 2014 (Secopa-RN) informou que a Arena das Dunas “ir� contemplar uma s�rie de eventos, desde futebol, com partidas das duas principais equipes do Rio Grande do Norte, Am�rica e ABC [ambos da S�rie B do Campeonato Brasileiro], al�m de eventos corporativos, de entretenimento, shows, culturais, entre outros”. O est�dio � gerido por uma parceria p�blico-privada entre o governo do Rio Grande do Norte e a empresa que leva o mesmo nome da arena. Por enquanto, n�o h� planos de mudar o modelo administrativo.

Segundo a Secopa-RN, o est�dio ficar� com capacidade para 32 mil pessoas ap�s a retirada dos assentos tempor�rios instalados para a Copa. Ainda de acordo com o �rg�o, nas �ltimas partidas do Am�rica e ABC no Campeonato Estadual, na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro, o p�blico aproximado foi 7 mil torcedores. A estrutura teve custo de R$ 400 milh�es, em sua maior parte financiados pelo BNDES. A Secopa n�o informou o valor do gasto mensal com a manuten��o do est�dio.

A cidade de Curitiba, onde o est�dio do Atl�tico Paranaense foi reformado para o Mundial, � a �nica sede entre as quatro a ter um time na S�rie A e cuja arena est� desde o in�cio sob administra��o privada. A assessoria de imprensa do Atl�tico informou que o time jogar� em casa todas as partidas em que tiver mando de campo. A previs�o � que o local comporte 42.372 torcedores no modelo p�s-Copa. A assessoria do clube n�o informou a m�dia de p�blico das �ltimas partidas do time, nem o custo de manuten��o do est�dio. O or�amento da reforma do est�dio foi R$ 326,7 milh�es. Houve investimento do time, da prefeitura da cidade e financiamento do BNDES.


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