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Estado de Minas

Anistia Internacional divulga an�lise sobre atos na Copa


postado em 01/07/2014 19:19

Rio, 01 - A Anistia Internacional, organiza��o internacional de defesa dos direitos humanos, divulgou nesta ter�a-feira, dia 1�, um balan�o parcial sobre os protestos e a repress�o policial no Brasil durante a Copa do Mundo. O relat�rio descreve oito casos de repress�o a manifestantes, em S�o Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife. Tamb�m s�o relatados casos de viol�ncia e cerceamento ao trabalho de sete jornalistas, em S�o Paulo, no Rio e em Belo Horizonte - e o uso de armas de fogo por policiais em S�o Paulo e no Rio.

A entidade cobra que policiais flagrados usando for�a abusiva sejam punidos e que o direito � manifesta��o e a liberdade de imprensa sejam respeitados. A Anistia Internacional tamb�m reclama que a Fifa n�o autorizou agentes da Defensoria P�blica do Rio de Janeiro a ingressar no est�dio do Maracan� para prestar assist�ncia jur�dica e prevenir viola��es de direitos durante os jogos, e pede que essa autoriza��o seja concedida.

O relat�rio registra tamb�m tr�s epis�dios de viol�ncia praticados por manifestantes. Sobre um deles, ocorrido em S�o Paulo em 19 de junho, quando uma concession�ria da Mercedes-Benz e cinco ag�ncias banc�rias foram depredadas, o relat�rio afirma que "pessoas que estavam na manifesta��o teriam invadido uma concession�ria de carros de luxo e algumas ag�ncias banc�rias". Naquela ocasi�o, imagens de c�meras de seguran�a registraram a atua��o de black blocs destruindo mais de dez carros. A concession�ria teve preju�zo de aproximadamente R$ 3 milh�es.

Para Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional no Brasil, tr�s aspectos resumem a situa��o at� agora: 1) o posicionamento claro das autoridades contra novas leis que regulem protestos, postura que ele elogia; 2) o uso de for�a que ele considera exagerada pelas for�as de seguran�a; e 3) a viol�ncia, que acaba colocando em risco tanto os manifestantes como os agentes de seguran�a e o patrim�nio.

"As for�as de seguran�a ainda n�o aprenderam que o uso exagerado da for�a, com bombas e balas de borracha, s� gera caos, correria e mais viol�ncia. Existem formas mais eficientes de conter os atos, evitando que se chegue ao ponto em que chegou em S�o Paulo, por exemplo, quando a concession�ria foi depredada", afirma Atila Roque.


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