A organiza��o n�o governamental Justi�a Global criticou hoje (12) a pris�o de ativistas pela Pol�cia Civil do Rio de Janeiro em v�rias partes do pa�s e disse que a a��o � um ato arbitr�rio, com objetivo de reprimir express�es da popula��o, na luta por justi�a social.
Em nota, a ONG questiona a expedi��o dos mandados de pris�o na noite de ontem (11) e o cumprimento hoje, v�spera da final da Copa. “No dia anterior � final da Copa do Mundo, para quando h� um grande ato de rua marcado, detidos e detidas, incluindo duas m�es, est�o sendo encaminhados para a “Cidade da Pol�cia”, chegando na ca�amba de cambur�es e sendo retirados sob a mira de fuzis”, relata a entidade.
De acordo com a nota, a transfer�ncia dos presos para o Complexo Penitenci�rio de Bangu pode ocorrer ainda hoje, dia em que a Defensoria P�blica, o Legislativo e outros �rg�os do Estado “que poderiam atuar contra esta arbitrariedade est�o em regime de plant�o, dificultando sua atua��o”.
Para a Justi�a Global, os fatos “evidenciam o prop�sito �nico de neutralizar, reprimir e amedrontar aqueles e aquelas que t�m feito da presen�a na rua uma das suas formas de express�o e luta por justi�a social”.
As pris�es cumpriram mandados expedidos pela 27ª Vara Federal da Capital. Entre os presos, est� a a ativista Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, que foi detida em Porto Alegre e deve ainda hoje para o Rio de Janeiro, escoltada por policiais civis fluminenses.