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Estado de Minas

Advogado entrar� com pedido para soltura de ativistas no Rio


postado em 12/07/2014 20:41

O presidente da Comiss�o de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil se��o Rio de Janeiro (OAB-RJ), Marcelo Chalr�o, deve entrar ainda hoje (12) com pedido de liberdade, no plant�o do Judici�rio do Rio, para os ativistas presos pela Pol�cia Civil por envolvimento em atos de viol�ncia durante manifesta��es ocorridas na cidade, desde junho do ano passado.

Para Chalr�o, as pris�es s�o um “absurdo”. Na avalia��o dele, as deten��es ocorreram “com o objetivo de afastar essas pessoas de eventual participa��o em algum tipo de manifesta��o ou ato” e que foram decretadas sem fundamento legal “minimamente razo�vel, com claro intuito de tolher ou reprimir a manifesta��o de express�o dessas pessoas”.

De acordo com o advogado, n�o h� motivo para que os manifestantes sejam presos de forma preventiva, inicialmente por cinco dias. Segundo ele, al�m dos 19 ativistas deidos, cerca de 20 jovens que se encontravam na casa deles no momento da pris�o tamb�m foram levados pela pol�cia. “Isso � uma ilegalidade da a��o da pol�cia”.

Sobre a informa��o dada pela pol�cia de que a ativista Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, seria a chefe da quadrilha, disse que essa � uma alega��o “sem p� nem cabe�a”. Embora reconhe�a que Elisa tem tido participa��o importante em algumas manifesta��es, considerou que “de forma nenhuma [ela] � uma lideran�a com esse car�ter que quer dar a pol�cia”.

A ativista n�o prestou depoimento e s� falar� em ju�zo, segundo advogado de defesa Marino D'Icarahy. Segundo ele, a ativista estava no Rio Grande do Sul, onde foi detida, orientada por sua defesa e n�o participaria dos protestos programados para a final da Copa do Mundo.

“O que est�o fazendo com a Elisa � uma grande covardia, como a todos [os demais presos]”, disse. "Ela foi escalada como l�der de uma organiza��o criminosa que s� existe na cabe�a da pol�cia, do Estado, quando todo mundo sabe, e independe de prova, que esse movimento tem como caracter�stica principal n�o haver l�deres”, disse.

“H� o que eles chamam de horizontalidade das discuss�es e das decis�es. N�o h� nenhum tipo de organiza��o, muito menos com fim criminoso”, acrescentou. Ele disse que a arma apreendida com uma adolescente detida na opera��o pertence ao pai dela.

Para D'Icarahy, a inten��o da pol�cia era retirar de circula��o esses manifestantes para evitar que fizessem os atos previstos nas partidas da Copa. Em rela��o � acusa��o de forma��o de quadrilha armada, apontada pela pol�cia do Rio, o advogado disse: “N�o existe isso. � um exagero, um crime que est� se cometendo contra a nossa juventude”. Reiterou que as autoridades est�o cerceando e intimidando esses manifestantes, fazendo com que as pessoas se adaptem � for�a a um sistema que elas contestam. Isso � completamente desumano”.


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