Rio de Janeiro, 13 - Pela terceira vez no Brasil, o alem�o Marcel Krahe, de 26 anos, passou a Copa toda no Rio. Produtor da emissora p�blica alem� ZDF, ele se concentrou no Centro Internacional de Transmiss�o Fifa. Para a primeira folga, justamente na semifinal entre Brasil e Alemanha, escolheu a Fan Fest, na Praia de Copacabana. Mesmo antes do massacre, Krahe j� estava extasiado.
"Gosto muito do Brasil, do modo de vida, das pessoas, do clima. Sabia que a Copa aqui seria bem organizada. � diferente da Copa da Alemanha, claro, mas foi uma oportunidade, como ser� a Olimp�ada, de o Brasil mostrar que mudou, que � um pa�s com menos pobreza e mais investimentos", disse Krahe, que voltar� para Bonn com "lembran�as para a vida toda".
A sensa��o � compartilhada n�o s� por turistas, mas por comerciantes, empregados de hot�is, de bares e restaurantes: o saldo da Copa no Rio � positivo.
Pesquisa encomendada pela prefeitura mostra que 98% dos turistas recomendariam o destino a familiares e amigos. Estima-se que a cidade tenha recebido 500 mil estrangeiros e 450 mil visitantes de outros Estados.
"Nunca mais teremos um m�s assim. Foram 30 dias com 100% de ocupa��o. O r�veillon e o carnaval s�o diferentes, s�o quatro ou cinco dias. A Copa foi muito boa para o nosso neg�cio, o bairro, o Rio, pois projetou a imagem do brasileiro como algu�m que sabe acolher", comemora a diretora-geral do Copacabana Palace, Andrea Natal.