A Pol�cia Civil de S�o Paulo sustenta que Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, usava cartas para parentes e advogados para manter o contato e dar ordens para o Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o delegado Rui Ferraz Fontes, um dos encarregados da opera��o detalhada nesta ter�a-feira, 15, h� evid�ncias dessa comunica��o em parte do material apreendido no cumprimento de 47 mandados de busca e apreens�o emitidos pela Justi�a ap�s os seis meses de investiga��o que antecederam a nova investida contra a fac��o criminosa que age nos pres�dios paulistas .
O mesmo m�todo seria adotado pelos demais acusados de serem a "sintonia final geral", ou c�pula da fac��o, Edilson Borges Nogueira, o Birosca, e Rog�rio Geremias de Simone, o Geg� do Mangue, para orquestrar a organiza��o, segundo o delegado. Fontes diz ainda que h� mensagens com ordens para outros crimes, mas sem especificar quais s�o.
A pol�cia apresentou o que seria um organograma administrativo do PCC. Inclui 13 "subse��es administrativas", que v�o desde a "padaria" (centro log�stico para distribuir as drogas para os pontos de venda), ao paiol de armas (armazenamento de muni��o) e uma central para cadastro dos membros da fac��o.
Segundo a pol�cia, esses setores operavam independentemente de controle direto da "sintonia final geral", uma vez que cada integrante sabia sua fun��o. Mas, uma vez por m�s, se reuniam para fechar a contabilidade da fac��o.
Lota��es
A Pol�cia Civil informou n�o ter ind�cios de que o PCC tenha participa��o no servi�o de lota��es de S�o Paulo - investiga��o que resultou no flagrante do deputado estadual Luiz Moura (PT) com acusados de integrar a fac��o. "Mas os membros podem ter lota��es por conta", afirma o delegado Wagner Giudice.