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Estado de Minas

Metr� recontrata dois funcion�rios ap�s greve de SP

Nesta quinta-feira, os outros 40 demitidos ingressar�o conjuntamente com processos judiciais para tentar reverter a decis�o do Metr�


postado em 17/07/2014 09:37 / atualizado em 17/07/2014 10:10

O Metr� de S�o Paulo desistiu de demitir dois funcion�rios que haviam sido dispensados ap�s a greve de cinco dias que parou grande parte do sistema no in�cio de junho. Com isso, restam 40 empregados que ainda correm o risco de perder os postos de trabalho: esse grupo ingressar� com processos na Justi�a na quinta-feira, 17. A informa��o � do Sindicato dos Metrovi�rios, que preferiu n�o divulgar o nome dos funcion�rios reabsorvidos pela empresa, temendo algum tipo de retalia��o a eles.

Os dois s�o seguran�as e um deles trabalha na Linha 3-Vermelha, a mais superlotada do sistema. Segundo fontes no sindicato, esses dois funcion�rios n�o participaram das mobiliza��es em torno da greve. Uma confus�o com seus sobrenomes, no entanto, fez com que o Metr�, que � controlado pelo governo do Estado, os inclu�sse na lista de demitidos. Eles recorreram em um processo administrativo interno e acabaram reincorporados.

Na �poca das demiss�es, o Metr� alegou que os demitidos se envolveram em quebra-quebra na Esta��o Ana Rosa, quando a Tropa de Choque da Pol�cia Militar invadiu o local para dispersar os manifestantes. J� o sindicato sempre defendeu que as demiss�es foram arbitr�rias, porque os demitidos teriam sido escolhidos entre diretores ativos da entidade, numa decis�o pol�tica. "As demiss�es foram contra o direito de greve", informou o sindicato em junho.

Em uma audi�ncia de concilia��o entre as partes durante a greve na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no centro, o presidente do Metr�, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, chegou a admitir a possibilidade de n�o demitir 40 dos 42 dispensados. Entretanto, pouco depois, uma ordem do Pal�cio dos Bandeirantes, sede do governo Geraldo Alckmin (PSDB), desautorizou a recontrata��o de qualquer demitido.

O pr�prio governador reiteradamente se mostrou contr�rio � possibilidade de recontrata��es em entrevistas ao longo de junho. Diversos movimentos sociais, assim como todas as centrais sindicais do Pa�s, divulgaram apoio � causa dos metrovi�rios demitidos, criticando a postura de Alckmin, que classificaram de intransigente e at� autorit�ria.


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