Madrasta de Bernardo: "A gente vai ter que dar um jeito nesse corpo"

Graciele Ugulini, a madrasta do menino Bernardo - assassinado em abril deste ano - confessou ter matado a crian�a e ocultado o corpo. Em depoimento � pol�cia, ela chora e diz que nunca teve a inten��o de tirar a vida da crian�a. O menino morreu em abril deste ano - a mulher, uma amiga e o pai de Bernardo respondem pelo crime e aguardam julgamento em pres�dio no Rio Grande do Sul. O v�deo com o depoimento foi divulgado pelo programa Fant�stico, da TV Globo, neste domingo (20/7).

"O guri come�ou a agitar, agitar, e incomodar. Eu peguei alguns rem�dios que eu tinha. Tinha os rem�dios dele. Meus, que eu tomava. Os calmantes e rem�dio para dormir", conta Graciele. A madrasta diz que n�o aplicou inje��o em Bernardo e que ele morreu dentro do carro, na frente dela e da amiga Edelv�nia. “De repente, vi que ele come�ou a babar. Chamei, sacudi ele, nada. Comentei ainda com a Edi: ‘Eu acho que dei muito rem�dio para esse guri’. Na verdade, n�o tinha mais pulso, j� estava morto. Sou enfermeira. Eu sei, eu conhe�o”, diz Graciele.

A pol�cia acredita que Bernardo possa ter sido enterrado vivo. Ele foi encontrado pelos agentes com o corpo nu. No depoimento de Edelv�nia, amiga que ajudou Graciele a matar Bernardo, ela fala sobre o produto comprado para "dissolver r�pido a pele" do menino e n�o "dar cheiro", e conta o que foi jogado sobre ele antes de ser enterrado.

Ao ser questionada o por que de n�o ter procurado a pol�cia ou um hospital, Graciele disse: “Pensei: ‘a gente vai ter que dar um jeito nesse corpo. Tem que esconder esse guri em algum lugar. Fazer alguma coisa. Quando chegar em casa eu invento qualquer coisa’. Na hora, foi a �nica sa�da que eu achei. Ela me levou para esse lugar. N�o sei onde �. E l�, a gente enterrou”, afirma Graciele.