Manifestantes fizeram na manh� desta sexta), no centro do Rio de Janeiro, um ato contra o aumento da viol�ncia na Baixada Fluminense. O protesto foi promovido pelo F�rum Grita Baixada – organiza��o n�o governamental (ONG) criada em 2012 para discutir e exigir pol�ticas p�blicas na �rea de seguran�a para o local.
Nos cinco primeiros meses deste ano, os assassinatos aumentaram 30% na regi�o (chegando a 559 ocorr�ncias) em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. De janeiro a maio de 2013, foram registrados 432 homic�dios.
Segundo o coordenador da ONG, Ti�o Santos, os criminosos da cidade do Rio de Janeiro t�m migrado para a Baixada Fluminense, devido � instala��o de Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs) em favelas cariocas. “Mas n�o � s� isso. Um fen�meno que vem ocorrendo no Brasil � que o tr�fico tem se mudado das capitais para cidades menores. E a Baixada Fluminense vem sofrendo muito com crimes como roubo a resid�ncia, roubo de ve�culos e homic�dio, principalmente de jovens negros.”
Entre as propostas da ONG para a seguran�a da Baixada est�o a cria��o de um programa de redu��o de assassinatos, a reestrutura��o da Delegacia de Homic�dios da Baixada Fluminense, o aumento do efetivo policial e a implanta��o de pol�ticas integradas em sa�de, educa��o, cultura, trabalho e renda nos territ�rios com maiores �ndices de assassinatos.
Na noite de ontem, segundo a Pol�cia Militar, seis pessoas foram atingidas por tiros – quatro morreram e duas ficaram feridas – no bairro �den, em S�o Jo�o de Meriti.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Seguran�a informou que, desde o ano passado, tem investido no policiamento na Baixada Fluminense. A secretaria espera que as companhias destacadas da Pol�cia Militar em Cabu�u (Nova Igua�u), na Vila Ruth (S�o Jo�o de Meriti) e Chatuba (Mesquita), a UPP Mangueirinha e a Delegacia de Homic�dios, inauguradas nos �ltimos meses, contribuam para a redu��o dos �ndices de criminalidade.