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Estado de Minas

Alunos s�o os grande penalizados pela greve, diz reitora


postado em 11/08/2014 11:49 / atualizado em 11/08/2014 14:51

Sem perspectiva de mais verbas a curto prazo, o impasse salarial nas universidades estaduais de S�o Paulo ficou mais acirrado com a volta �s aulas. Para a presidente do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de S�o Paulo (Cruesp), Marilza Vieira Cunha Rudge, a chance de reajuste para professores e funcion�rios, em greve h� mais de dois meses, continua baixa. "A economia n�o est� crescendo na velocidade das nossas demandas".

Marilza cobra, por�m, compreens�o das categorias e o fim da paralisa��o nas Universidades de S�o Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp). "Os grandes penalizados pela greve s�o os alunos", diz Marilza, que tamb�m � vice-reitora em exerc�cio da Unesp.

Para resolver o impasse da greve, Marilza explica que "�o situa��es diferentes conforme a intensidade e o tamanho da paralisa��o nas universidades. A situa��o da USP � mais complicada. Existe intransig�ncia do F�rum das Seis (que re�ne as entidades sindicais das tr�s institui��es) de caminhar nas pautas espec�ficas. Por mais que queiramos negociar, n�o temos retorno. Neste aspecto, a Adunicamp (Associa��o de Docentes da Unicamp) entendeu que realmente � imposs�vel aumentar a massa salarial e optou por um abono (de 21% sobre o sal�rio de julho). Isso foi interessante. N�o consigo imaginar uma universidade p�blica, mantida com recursos p�blicos, parada por mais de 60 dias porque os sindicatos n�o querem negociar a pauta espec�fica. Os grandes penalizados pela greve s�o os alunos, que n�o podem fazer nada."

Para retomar a negocia��o salarial no m�s que vem, com perspectiva de reajuste baixo, a reitora afirma que, "Para conseguirmos chegar a um porcentual de reajuste, ter�amos de ter um aumento do ICMS de 4% ou 5%. Infelizmente n�o acredito que a economia cres�a assim no segundo semestre. N�o estou otimista para a nova negocia��o. Como n�o podemos diminuir os custos no servi�o p�blico, temos de, no m�nimo, evitar aumento de gastos."

Marilza diz estar confiando na reuni�o com os professores e os funcion�rios, "que tenhamos intelig�ncia para avan�ar nas pautas espec�ficas", e n�o acha que o corte de ponto dos grevistas na Unesp, como houve na USP � o caminho.

"Conseguimos colocar na Lei de Diretrizes Or�ament�rias a inclus�o de "no m�nimo 9,57%" (nos repasses do ICMS). O termo "no m�nimo" d� a perspectiva de aportar mais recursos para as universidades: verbas complementares e pontuais vinculadas a uma obra ou um projeto, mas n�o recursos permanentes. Agora n�s estamos trabalhando com a Assembleia Legislativa na montagem da Lei Or�ament�ria Anual. Tamb�m buscamos parcerias com o governo federal e outras fontes", sobre o avan�o no di�logo com o governo por mais verbas.

No caso do aumento de porcentagem de ICMS para as universidades, Mariliza afirma, "Se aumentar, o governo ter� de tirar de outro lugar. Do ensino fundamental? Da sa�de? Ou da seguran�a? � um quebra-cabe�a. Vivemos no Pa�s uma situa��o complicada na economia. Quando ela cresceu, nossos sal�rios andaram bem. Quando a economia vai mal, nossos sal�rios tamb�m v�o e aparece a crise."

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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