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Estado de Minas

TJ livra ex-presidente do Hopi Hari de homic�dio culposo ap�s morte de adolescente no parque

Gabriela Nichimura morreu em 24 de janeiro de 2012, aos 14 anos, ao cair de uma altura de 25 metros do brinquedo La Tour Eiffel


postado em 19/08/2014 07:37 / atualizado em 19/08/2014 08:56

(foto: Arquivo Pessoal)
(foto: Arquivo Pessoal)
Por dois votos a um, a 2ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a (TJ) decidiu na segunda-feira, 18, excluir o ex-presidente do parque de divers�es Hopi Hari Armando Pereira Filho da a��o penal em que ele era acusado do homic�dio culposo (sem inten��o de matar) da adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos.

A estudante morreu no dia 24 de janeiro de 2012, ap�s cair de uma altura de 25 metros do brinquedo La Tour Eiffel. Gabriela despencou ap�s a trava da cadeira ocupada por ela se abrir. A decis�o da Justi�a ocorreu no pedido de habeas corpus feito pelo advogado de Pereira Filho, o criminalista Alberto Zacharias Toron. Outros dez funcion�rios do parque permanecem como r�us na a��o.

Neste ano, Toron j� havia conseguido excluir do processo Fl�vio da Silva Pereira, gerente de manuten��o do parque, que tamb�m era acusado no caso.

O Minist�rio P�blico Estadual (MPE) havia denunciado os r�us em maio de 2012, alegando que eles agiram com neglig�ncia na opera��o da torre.

No habeas corpus de ontem, o TJ considerou que n�o havia motivo para que o ex-presidente fosse mantido como r�u. Segundo a maioria dos desembargadores, a den�ncia narra claramente a responsabilidade dos funcion�rios e a falta de cautela deles. "O parque sempre funcionou bem quando as regras eram cumpridas. O ex-presidente n�o pode ser responsabilizado pelo descumprimento delas", afirmou Toron.

De acordo com o advogado, a cadeira estava desativada havia dez anos. "Nove milh�es de visitantes passaram pelo brinquedo sem que houvesse nenhum acidente", afirmou.

O MPE informou que vai aguardar a publica��o do ac�rd�o e analisar recurso ao TJ e, em caso de nova derrota, ao Superior Tribunal de Justi�a (STJ). O �rg�o afirmou tamb�m que j� havia apresentado recurso contra a decis�o do habeas corpus favor�vel a Fl�vio da Silva Pereira.

O desembargador e relator do processo, Francisco Orlando de Souza, foi o �nico que deu voto contr�rio � decis�o. O advogado Ademar Gomes, que representa a fam�lia de Gabriela, disse que vai "avaliar" como recorrer da decis�o no STJ.


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