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Estado de Minas

V�deo mostra garoto sendo dopado pelo pai e amea�ado de morte pela madrasta

Cenas foram recuperadas e extra�das de celular do pai de Bernardo, que teria tentado apagar as imagens


postado em 26/08/2014 18:37 / atualizado em 26/08/2014 20:11

Leandro, Graciele e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz estão presos e são réus de processo como mentores, executores e cúmplices do assassinato do garoto(foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)
Leandro, Graciele e os irm�os Edelv�nia e Evandro Wirganovicz est�o presos e s�o r�us de processo como mentores, executores e c�mplices do assassinato do garoto (foto: Arquivo Pessoal/Divulga��o)
A delegada Caroline Bamberg Machado revelou que o menino Bernardo Uglione Boldrini, assassinado em abril, aos 11 anos, sofria amea�as e humilha��es da madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, e do pai, o m�dico Leandro Boldrini, dentro da casa da fam�lia. As declara��es da delegada foram feitas nesta ter�a-feira, 26, em duas r�pidas entrevistas, antes e depois dela prestar um depoimento de quatro horas e meia ao juiz Marcos Luis Agostini, em Tr�s Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul.

Ao falar com os jornalistas, a delegada confirmou que um novo v�deo, extra�do pelos peritos do celular de Leandro depois de ter sido apagado e encaminhado ao processo na semana passada, tem imagens de uma briga familiar que refor�a a acusa��o policial. "(O v�deo) mostra como o Bernardo era tratado dentro de casa", destacou a policial, que qualificou as cenas de "impactantes" e, sem descrev�-las, disse que h� "amea�as de morte" e "maus tratos" ao garoto.

Em outra cena tamb�m recuperada pelos peritos e citada pela delegada, o menino segue orienta��o do pai, toma um medicamento n�o identificado e fica "grogue". Algumas transcri��es obtidas pela imprensa d�o ideia do material citado pela delegada. Durante a briga, segundo o jornal Correio do Povo, a madrasta chega a dizer que aconteceria com Bernardo o mesmo que aconteceu com a m�e dele, que se suicidou em 2010.

O depoimento da delegada, respons�vel pela investiga��o do caso e pela descoberta do corpo, no dia 14 de abril, foi o primeiro da s�rie de 77 que o juiz vai tomar na fase de instru��o do processo. Como o tempo ficou escasso, 22 das 33 testemunhas que seriam ouvidas durante o dia foram dispensadas e ter�o audi�ncias remarcadas para outras datas. As outras dez falariam em sess�o que avan�ar� durante a noite, sem hor�rio para acabar.

O inqu�rito da Pol�cia Civil e a den�ncia do Minist�rio P�blico acusaram Leandro de ser o mentor do crime, Graciele de ser executora do plano e a assistente social Edelv�nia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz de cumplicidade. Todos est�o presos. O pai e a madrasta recorreram ao direito de n�o ir � audi�ncia. Os irm�os Wirganovicz foram e ouviram vaias e palavr�es de um grupo de dezenas de pessoas que faziam ora��es e pediam justi�a diante do f�rum.

A Justi�a vai ouvir inicialmente as testemunhas que moram em Tr�s Passos. Depois vai convocar as que residem em outras cidades. Ao todo, est�o arroladas para prestar depoimento 25 testemunhas da acusa��o e 52 de defesa. Ao final ser�o tomados os depoimentos dos r�us e colhidas as alega��es finais das partes. O juiz decidir� ent�o pela absolvi��o, condena��o ou encaminhamento para o Tribunal do J�ri. N�o h� data prevista para o final do processo.

Mais amea�as

J� o portal G1 cita a frase "vamos ver quem vai primeiro para baixo da terra", tamb�m de Graciele, e a rea��o do pai em meio � discuss�o, ofendendo o filho e mandando que ele se calasse. Os advogados de Leandro e Graciele n�o se manifestaram at� o final do dia.


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