
A enfermeira tamb�m diz que o agrediria mais amea�ando com frases como: "vamos ver quem tem mais for�a" e "vamos ver quem vai para baixo da terra primeiro". O �udio da briga foi obtido a partir de um v�deo de celular que ser� usado como principal prova pela acusa��o no processo da morte. O aparelho pertencia ao pai do menino, o m�dico Leandro Boldrini, que tentou apagar o dispositivo ap�s a morte do menino de 11 anos, assassinado em abil deste ano.
Graciele e o pai de Bernardo, o m�dico Leandro Boldrini, e tamb�m a assistente social Edelv�nia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz, s�o r�us do processo, apontados pela pol�cia e pelo Minist�rio P�blico como participantes do assassinato do garoto. Todos est�o presos. A fam�lia morava em Tr�s Passos e o corpo foi localizado em Frederico Westphalen, a 80 quil�metros de dist�ncia.
A discuss�o, apagada do celular do pr�prio m�dico, foi recuperada pelos peritos e refor�ou a acusa��o da pol�cia. O advogado de Boldrini, Jader Marques, admitiu, ao sair de audi�ncia para tomada de depoimentos de testemunhas, na noite de ter�a-feira, que as cenas mostram a p�ssima rela��o familiar, mas n�o estabelecem qualquer rela��o entre seu cliente e o crime.
Diferentes trechos do �udio mostram Bernardo gritando por socorro, acusando Graciele de t�-lo agredido e dizendo querer que ela morresse. No trecho divulgado, a participa��o do pai durante a discuss�o se limita a duas interven��es, nas quais pergunta "quem come�ou a bagun�a" e repreende o filho por estar xingando Graciele. "Ningu�m merece ser xingado, n�o �, rapaz", afirma o m�dico. (Com Ag�ncia Estado)