Os funcion�rios da Universidade de S�o Paulo (USP) decidiram nesta sexta-feira, encerrar a greve, ap�s 116 dias de bra�os cruzados. Os servidores devem retomar as atividades na pr�xima segunda-feira, mesma data em que os docentes.
Nessa quinta-feira, os professores tamb�m aprovaram o fim da greve. Os manifestantes conseguiram reajuste de 5,2% em duas parcelas (setembro e dezembro) e abono de 28,6% para cobrir as perdas com a infla��o desde maio, m�s em que come�ou a negocia��o do diss�dio. Os reitores das universidades queriam congelar os sal�rios por causa da grave crise financeira das institui��es, que gastam praticamente toda a receita com a folha de pagamento.
Na Justi�a do Trabalho, a USP e os grevistas tamb�m acertaram que a reposi��o das atividades paradas durante a greve se daria at� 12 de dezembro, fim do ano letivo, com limite de uma hora al�m do expediente. No caso dos professores, todas as classes dever�o ser repostas de acordo com o calend�rio definido em cada uma das faculdades.
O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) comemorou as conquistas dos grevistas. "Sa�mos vitoriosos dessa longa paralisa��o", avalia An�bal Cavali, diretor da entidade. Segundo ele, o pr�ximo objetivo � lutar contra as medidas de conten��o de gastos propostas pelo reitor Marco Antonio Zago, como o plano de demiss�o volunt�ria e a desvincula��o dos hospitais universit�rios.
Outra reivindica��o dos funcion�rios � o reajuste de benef�cios, como o vale-refei��o e o aux�lio-alimenta��o. A reitoria prop�s discutir o assunto depois do encerramento da greve.