Sabesp diz que Cantareira vai subir 10,7 pontos com 2� reserva

A Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp) anunciou nesta segunda-feira, 22, que o n�vel do Sistema Cantareira vai subir 10,7 pontos porcentuais com o uso da segunda cota do volume morto do manancial. Conforme o jornal O Estado de S.Paulo antecipou em agosto, a empresa pediu autoriza��o para utilizar mais 106 bilh�es de litros da reserva profunda das represas, mas a solicita��o ainda n�o foi aprovada pelos �rg�os reguladores do sistema.

Nesta segunda, o Cantareira est� com 8% da capacidade, segundo a companhia, o menor patamar da hist�ria do manancial, conclu�do no in�cio da d�cada de 1980. Se a incorpora��o dessa segunda cota do volume morto ocorresse hoje, o �ndice subiria para 18,7%. H� cerca de tr�s meses, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que n�o usaria mais �gua do volume morto, que tem cerca de 480 bilh�es de litros.

Segundo a Sabesp, a obra para retirada da �gua profunda dos reservat�rios j� est� pronta e a reserva "somente ser� utilizada se houver necessidade". O pedido para usar mais 106 bilh�es de litros do volume morto da Represa Jacare�, em Joan�polis, foi feito em agosto, mas ainda n�o foi autorizado pelos �rg�os gestores do sistema, a Agencia Nacional de �guas (ANA) e o Departamento de �guas e Energia El�trica de S�o Paulo (DAEE).

Quando incorporou a primeira cota do volume morto do Cantareira, de 182,5 bilh�es de litros, no dia 15 de maio, o manancial estava com 8,2% da capacidade. A partir do acr�scimo da reserva profunda, a Sabesp informou que o n�vel do sistema havia subido para 26,7% da capacidade. Ao custo inicial de R$ 80 milh�es, o bombeamento dessa reserva come�ou, na pr�tica, no dia 31 de maio.

Agora, a previs�o, segundo especialistas, � de que essa primeira reserva acabe na primeira quinzena de novembro. Segundo a Sabesp, a segunda cota, somada �s transfer�ncias de �gua de outros sistemas para regi�es atendidas pelo Cantareira e a economia de �gua pela popula��o, garante o abastecimento, "no m�nimo, at� mar�o de 2015", mesmo "na remota hip�tese de n�o chover uma gota na pr�xima esta��o chuvosa", que come�a em outubro.