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Estado de Minas

Ataques a ve�culos, tiros e greve de �nibus aterrorizam maranhenses

Governadora pede socorro federal para combater as a��es criminosas, ordenadas por detentos do pres�dio de Pedrinhas


postado em 23/09/2014 09:39 / atualizado em 23/09/2014 09:42

(foto: Reprodução/Youtube)
(foto: Reprodu��o/Youtube)
A duas semanas das elei��es, a popula��o de S�o Lu�s est� mais uma vez ref�m do terror que tomou conta da capital no in�cio do ano, com uma nova s�rie de ataques incendi�rios contra �nibus e autom�veis particulares. Desde o �ltimo s�bado, 17 coletivos e carros foram queimados, alguns dos quais no p�tio de uma delegacia. Na manh� de ontem, o F�rum de Raposa, na regi�o metropolitana da capital, foi alvejado por mais de 10 tiros. At� agora, 13 suspeitos de participa��o nos ataques foram presos e cinco menores apreendidos. A suspeita � de que as a��es tenham sido ordenadas por lideran�as de fac��es criminosas que atuam dentro do Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas — que estariam contrariadas com a not�cia de poss�veis transfer�ncias. Em janeiro, quatro pessoas ficaram feridas devido ao inc�ndio criminoso de um �nibus, que tamb�m matou a pequena Ana Clara, de 6 anos (veja mem�ria). De l� para c�, houve 17 mortes em Pedrinhas, motins e fugas de presos.

Ap�s a s�rie de ataques iniciada no s�bado, os �nibus chegaram a parar de circular em S�o Lu�s, complicando a rotina da popula��o. Ontem, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodovi�rio do Maranh�o negou uma nova paralisa��o da categoria. “Se houver, por�m, mais algum ataque a �nibus, n�s iremos recolh�-los imediatamente”, anunciou Gilson Coimbra. Tamb�m ontem, a governadora, Roseana Sarney (PMDB), encaminhou of�cio ao Minist�rio da Justi�a pedindo o aumento do efetivo da For�a Nacional de Seguran�a P�blica em Pedrinhas — a tropa j� est� h� um ano na unidade. Al�m disso, a governadora quer que a For�a atue tamb�m nas ruas. “A capital maranhense, lamentavelmente, voltou a viver momentos de tens�o e de horror”, diz trecho do documento.

Roseana confirmou a nomea��o de Paulo Guimar�es para a Secretaria de Justi�a e Administra��o Penitenci�ria (Sejap). O defensor p�blico ser� o terceiro nome a comandar a pasta em 10 dias, marcados por uma sequ�ncia de fugas e pela pris�o de um diretor de Pedrinhas por corrup��o. Dos presos que conseguiram escapar em duas ocasi�es este m�s — por um t�nel e ap�s um caminh�o ter arrombado o muro do pres�dio —, 36 ainda n�o foram recapturados.

Redes sociais

Uma frase de Roseana declarada � imprensa — “n�o tenho medo de bandido” — repercutiu mal nas redes sociais. Internautas enfatizavam o forte esquema de seguran�a que cerca a governadora em contraste com a precariedade do policiamento das ruas. Muitos posts lembravam a tr�gica morte de Ana Clara. Filomena Carvalho, av� da menina, est� desde janeiro na casa de uma irm�, em Brazl�ndia, no Distrito Federal. Ela acompanha o dif�cil tratamento da filha Juliane, que teve 75% do corpo queimado no ataque de janeiro. “Estou preocupad�ssima com a minha filha que est� l� (em S�o Lu�s). Pedi que ela n�o fosse para o servi�o”, conta a mulher de 50 anos. “Eu sinto medo. Ontem (segunda), passei o dia preocupada, revoltada… Passa um filme na cabe�a da gente, que fica pensando se n�o volta mais para o Maranh�o”, desabafou ao Correio. Filomena critica a gest�o de Roseana. “Ela n�o est� nem a�. No fundo, eles tentam encobrir o que est� acontecendo”, sentencia.

Em nota, o governo maranhense assegurou ter refor�ado o policiamento nas ruas e listou medidas tomadas ap�s os ataques de janeiro. Desde ent�o, segundo o texto, foram entregues duas novas pris�es, com 737 vagas, e outras cinco t�m a conclus�o das obras prometida ainda para 2014. Incluindo as reformas e as amplia��es de estruturas j� existentes, o Executivo local promete fechar o ano com 3,5 mil novas vagas no sistema penitenci�rio. Um dos destinos dos presos cujas poss�veis transfer�ncias resultaram em tumulto em Pedrinhas, o Pres�dio de Seguran�a M�dia S�o Lu�s III, est� em opera��o h� duas semanas. Com capacidade para 470 detentos e constru�do na zona rural da capital, o local teria concreto quatro vezes mais resistente do que o de Pedrinhas. A medida, segundo a Secretaria de Seguran�a P�blica do Maranh�o, tornaria imposs�vel a escava��o de t�neis, como ocorreu na semana passada.


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