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Estado de Minas

Sabesp diz que vaz�o do Cantareira ser� reduzida


postado em 08/10/2014 09:01 / atualizado em 08/10/2014 09:14

S�o Paulo, 08 - Um dia ap�s a divulga��o da a��o judicial do Minist�rio P�blico que pede a "revis�o imediata" da retirada de �gua do Sistema Cantareira para a Grande S�o Paulo e a proibi��o da capta��o integral da segunda cota do volume morto dos reservat�rios, o superintendente da Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp), Marco Antonio Lopez Barros, disse que a empresa pretende reduzir a vaz�o no manancial e que o uso da nova reserva profunda � "remota".

Em entrevista � R�dio CBN, Barros afirmou que a Sabesp est� finalizando o plano de conting�ncia para o Cantareira, que deveria ter sido entregue na �ltima segunda-feira � Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), um dos �rg�os reguladores do sistema. "Estamos tentando trabalhar um n�mero melhor (menor) do que foi apresentado anteriormente, mas ainda n�o temos o estudo fechado", afirmou. "Quanto maior for a redu��o, maior a possibilidade de recupera��o do Cantareira com as chuvas que se avizinham."

O plano foi uma exig�ncia da ANA para avaliar a libera��o da segunda cota do volume morto do Cantareira, de 106 bilh�es de litros, solicitado pela Sabesp. A companhia chegou a encaminhar uma proposta no dia 26 de setembro, mas depois pediu para corrigir o plano e n�o encaminhou a vers�o final. Em agosto, a ag�ncia chegou a divulgar um acordo com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) para reduzir a retirada, mas S�o Paulo negou haver entendimento.

Barros disse acreditar que as chuvas voltem ao normal a partir do dia 15 de outubro, conforme previs�o do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), e com isso tornar� desnecess�rio o uso da segunda reserva. Ontem, restavam nas represas cerca de 54 bilh�es de litros da primeira cota do volume morto, que podem se esgotar no m�s que vem.

"No cen�rio que estamos construindo, as perspectivas apontam recupera��o das chuvas a partir da segunda quinzena de outubro", disse. "O horizonte de recupera��o do sistema � muito plaus�vel de se obter", completou.

Segundo ele, "a necessidade de retirada da segunda reserva t�cnica (volume morto) neste instante ainda � remota". Barros, contudo, disse que a Sabesp n�o tem um plano B caso a Justi�a Federal atenda ao pedido dos Minist�rios P�blicos Estadual e Federal e pro�ba a retirada da segunda cota da reserva.

Para os promotores, ela comprometer� o abastecimento de �gua da regi�o de Campinas e provocar� o colapso do sistema. "A hip�tese de proibi��o ainda n�o passa pela nossa condi��o", afirmou.

Cr�tica. O governo criticou a a��o civil dos Minist�rios P�blicos Estadual e Federal para restringir a retirada de �gua do Cantareira. Segundo a Secretaria de Saneamento e Recursos H�dricos, a medida "parte de pressupostos que n�o s�o corretos e que v�m sendo esclarecidos". A secretaria afirmou, em nota, que "entende que esse � um assunto t�cnico, que vem sendo tratado com responsabilidade, sempre buscando a coopera��o de todas as autoridades envolvidas".


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