
Suzane von Richthofen abriu m�o da disputa pela partilha da heran�a dos pais em comunicado enviado � Justi�a. Ela foi condenada a 39 anos e 6 meses de pris�o pelo envolvimento na morte deles no ano de 2002. O documento em que expressa o desejo de n�o mais querer parte dos bens foi divulgado pelo programa Fant�stico, da Rede Globo, neste domingo, 12.
No comunicado, a mulher de 30 anos "manifesta sua inten��o de desistir da heran�a dos seus genitores". O processo de invent�rio e partilha corre na Justi�a desde dezembro de 2002, dois meses ap�s o crime. O interesse financeiro sobre os bens da fam�lia foi apresentado pela acusa��o no julgamento como motivo para Suzane agir para matar os seus pais.
Na semana passada, a declara��o de vontades de Suzanne foi homologada pela Justi�a, que sentenciou o processo de partilha em favor de Andreas von Richthofen, irm�o dela. O Fant�stico mostrou ainda a inten��o da mulher em reencontrar o irm�o, que n�o v� desde seu julgamento no ano de 2006.
Pres�dio
Em agosto, Suzane j� havia feito uma manifesta��o que causou pol�mica. Ap�s cumprir mais de 12 anos em regime fechado, a Justi�a concedeu a progress�o do seu regime para o semiaberto, onde poderia deixar o pres�dio durante o dia para trabalhar e tamb�m em datas festivas do calend�rio nacional. Ela, no entanto, pediu para permanecer presa no regime fechado por quest�es de seguran�a.
A ju�za da Vara de Execu��es Penais de Taubat�, Sueli Zeraik de Oliveira Armani, decidiu, ent�o, revogar a concess�o do benef�cio de progress�o ao semiaberto, concedido no dia 11 de agosto, e mant�-la cumprindo pena na penitenci�ria de Trememb�. Naquela oportunidade, Suzane j� havia expressado a vontade de desconstituir o advogado Denivaldo Barni, tirando o seu poder de representatividade. Procurado nesta segunda-feira, 13, Barni disse que n�o gostaria de se manifestar sobre o assunto.
A inten��o de Suzane � ficar no pres�dio at� que esteja conclu�da a ala de semiaberto, cujas obras devem ficar prontas em fevereiro de 2015, pois � onde poderia cumprir a progress�o com seguran�a. Suzane disse se sentir segura estando no mesmo pres�dio, mesmo que em regime fechado, pois teme pela sua vida se for transferida para outra pris�o, uma vez que os crimes que cometeu n�o s�o bem aceitos pela comunidade carcer�ria. Al�m disso, poder� continuar trabalhando na oficina de confec��es da Funap e ter direito � remi��o de pena. Suzane tamb�m argumentou que se for transferida agora para o semiaberto, n�o poder� usufruir das sa�das tempor�rias em feriad�es porque n�o tem para onde ir, pois n�o tem fam�lia nem casa para ficar.