O n�vel do Sistema Cantareira atingiu hoje 4,5% de sua capacidade, considerando a primeira parcela de volume morto, incorporada em 15 de maio e que resultou na inclus�o de 182,5 bilh�es de litros, correspondente a um incremento de 18,5%. O �ndice desta ter�a-feira corresponde a uma redu��o de mais 0,2 ponto porcentual ante ontem. Um ano atr�s, quando ainda n�o se considerava o volume morto, o volume armazenado era de 38,5%.
Chegando praticamente � metade do m�s de outubro, a pluviometria indica que ca�ram no sistema apenas 0,4 mil�metros. Em outubro de 2013, quando tamb�m se registrou chuvas abaixo da m�dia, at� o dia 14 j� haviam sido acumulados 53,8 mm. A m�dia hist�rica do sistema � de ac�mulo de 130,8 mm no m�s. Os institutos meteorol�gicos t�m sinalizado que n�o h� perspectiva de chuva volumosa sobre os reservat�rios do sistema pelo menos at� o fim desta semana.
Em relat�rio divulgado na semana passada, a Sabesp afirmou que a primeira parcela de volume morto deve durar at� 15 de novembro. A companhia j� solicitou autoriza��o da Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) e do Departamento de �guas e Energia El�trica (DAEE) do Estado de S�o Paulo para utilizar uma segunda parcela de volume morto, no montante de 106 bilh�es de litros. O DAEE j� deu o seu aval e a ANA prometeu analisar a quest�o "o mais r�pido poss�vel". No entanto, uma decis�o judicial, em car�ter liminar, deve limitar a capta��o de �guas do chamado "volume morto II".
Na decis�o, que acatou um pedido dos Minist�rios P�blicos Federal e Estadual, o juiz federal Miguel Florestano Neto, da 3ª Vara Federal de Piracicaba (SP), determina a "impossibilidade de capta��o de �guas do volume morto III", mas, no item seguinte, afirma que se os estudos t�cnicos apontarem que � impratic�vel o cumprimento da determina��o, "poder� ser utilizado o volume morto II, mas a libera��o de tal utiliza��o dever� se dar da forma mais parcimoniosa poss�vel". O diretor da ANA, Vicente Andreu, j� tinha indicado, antes de tomar conhecimento da decis�o, que a autoriza��o para o uso da segunda parcela se dar� em etapas.
Outros Mananciais
Outros sistemas que tem sido utilizados para apoiar o Cantareira tamb�m vem registrando queda no volume armazenado. O Sistema Alto Tiet� registrava na manh� de hoje 10,1%, com queda de 0,2 pp em rela��o a ontem e pluviometria acumulada no m�s baixa, de 7,2 mm, ante os 51 mm registrados no mesmo per�odo do ano passado. A m�dia hist�rica do m�s � de 117,1 mm.
No Sistema Guarapiranga, a queda entre ontem e hoje foi de 0,6 pp, para 45,8%; Rio Grande aparece com 73,7%, redu��o de 0,3 pp, enquanto o Rio Claro tem 52,9% (-0,7).
No mesmo relat�rio da semana passada, a Sabesp tamb�m comentou que no ano hidrol�gico 2013/2014, encerrado em setembro, estes sistemas de apoio registraram vaz�es de aflu�ncia entre 74% e 95% da m�dia hist�rica de longo per�odo (1930/2014), mas considerou que esse volume mais baixo "constitui uma margem de varia��o compat�vel com a normalidade". E afirmou que, estendidas as condi��es pluviom�tricas do ciclo encerrado em setembro �ltimo para o pr�ximo ano hidrol�gico, "estes mananciais manter�o condi��es de transfer�ncia de parcela de suas vaz�es para a �rea de influ�ncia original do Sistema Cantareira".