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Estado de Minas

Sabesp ignora ordem e libera menos �gua para Campinas


postado em 15/10/2014 09:19 / atualizado em 15/10/2014 09:41

Respons�vel pela opera��o do Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp) descumpriu uma determina��o dos �rg�os reguladores do manancial para aumentar em 25% o volume de �gua liberado para atender a regi�o de Campinas, que h� quatro dias pratica rod�zio no abastecimento de 1,1 milh�o de habitantes, por causa da seca no Rio Atibaia.

O aumento de 4 mil para 5 mil litros por segundo da vaz�o de �gua do Cantareira para o interior foi determinado na sexta-feira pela Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) e pelo Departamento de �guas e Energia El�trica (DAEE), a pedido do Comit� da Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundia� (PCJ), onde 5,5 milh�es de pessoas dependem do Cantareira, incluindo Campinas.

O acr�scimo de �gua para a regi�o deveria sair exclusivamente da Represa Cachoeira, em Nazar� Paulista, que � a terceira maior do manancial e apresenta hoje o melhor n�vel de armazenamento: 24,9%. A Sociedade de Abastecimento de �gua e Saneamento (Sanasa) de Campinas capta 95% da �gua que abastece o munic�pio do Rio Atibaia, que � formado pelos Rios Cachoeira e Atibainha.

Na pr�tica, contudo, o aumento n�o ocorreu. A baixa vaz�o do Rio Atibaia reduziu a oxigena��o nas �guas e aumentou o n�vel de polui��o, fazendo a Sanasa s� conseguir captar e tratar 60% da demanda por �gua na cidade em pleno fim de semana de calor intenso, quando o consumo cresce.

As queixas de falta d’�gua se espalharam pelo munic�pio, em especial nas regi�es mais altas e afastadas do centro, como os bairros Campo Grande, Jardim Londres e Ouro Verde.

Pedido

A crise generalizada fez o prefeito de Campinas, Jonas Donizete (PSB), ligar na segunda � noite para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), pedindo que liberasse para a regi�o os 25% adicionais determinados pela ANA e pelo DAEE. Alckmin relutou em atender o apelo do aliado, mas, ap�s uma reuni�o com t�cnicos da �rea, decidiu liberar metade do aprovado pelos �rg�os reguladores, ou seja, 500 litros por segundo.

Segundo a Sanasa, esse volume adicional pode levar at� sete dias para chegar ao ponto de capta��o de Campinas. Enquanto isso, a empresa continuar� operando em esquema de rod�zio de 12 horas com �gua e de 12 horas sem �gua, sem decretar racionamento oficial, sob a justificativa de que a norma t�cnica determina que os im�veis devam ter caixas d’�gua suficientes para garantir 24 horas de abastecimento.

Previs�o feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que as chuvas s� devem voltar com certa intensidade � regi�o do Cantareira a partir do dia 21.

Revis�o


Em nota oficial, a Secretaria de Saneamento e Recursos H�dricos afirmou que "ap�s revis�o t�cnica, a vaz�o autorizada pelo DAEE e ANA foi de 0,5m³/s (500 litros por segundo), solu��o adequada diante da atual escassez h�drica". J� a ANA informou que n�o foi procurada para alterar a decis�o inicial e a determina��o para liberar mil litros por segundo j� deveria ter sido atendida.


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