S�o Paulo, 31 - A Sabesp encerra o m�s de outubro registrando apenas 12,4% da reserva do Sistema Cantareira, j� considerando os 105 bilh�es de litros referentes � segunda parcela do volume morto. Considerando que esse montante corresponde a cerca de 10,4% da reserva total contabilizada, restam, da primeira cota, apenas 2%.
Apesar de outubro marcar, historicamente, o in�cio do per�odo �mido, em 2014 isso n�o aconteceu e o m�s foi o mais seco em 84 anos do Sistema Cantareira, batendo o recorde de julho deste ano. Desde 1930, os rios que alimentam os reservat�rios n�o registravam uma vaz�o t�o baixa, de 4 mil litros por segundo, apenas 14,8% da m�dia hist�rica mensal - que passou a ser registrada naquela d�cada. Conforme dados divulgados pela Sabesp, a pluviometria acumulada no m�s at� hoje no sistema foi de 42,5 mm, apenas 32,5% da m�dia hist�rica do m�s, de 130,8 mm.
Em outros mananciais que atendem a Grande S�o Paulo, a situa��o � semelhante, com pluviometria significativamente abaixo da m�dia hist�rica e novas quedas nos n�veis dos reservat�rios em rela��o ao m�s anterior.
O Alto Tiet� apresenta a condi��o mais cr�tica, aparecendo nesta sexta-feira, 31, com apenas 6,6% de volume armazenado, quase metade dos 12,9% verificados um m�s atr�s. O sistema, que desde o in�cio do ano tem sido demandado mais intensamente, compensando a queda no Cantareira, registrou chuvas de apenas 17,1% da m�dia hist�rica.
A situa��o do sistema Guarapiranga tamb�m chama aten��o. Embora seu �ndice seja significativamente mais alto em rela��o aos dois primeiros mananciais, salta aos olhos a forte queda do volume armazenado, de 12,8 pontos porcentuais, que passou de 52,1%, no fim de setembro, para 39,3%. O sistema tamb�m passou a atender contingentes crescentes de popula��o, anteriormente atendidos pelo Cantareira.
No Alto Cotia, que registrou pluviometria mais alta, de 51% da m�dia hist�rica, a redu��o do volume armazenado foi menor, de 5,6 pontos porcentuais, para 30,1%. Os sistemas com maior reserva��o, porcentualmente, s�o o Rio Grande, que passou de 77%, no final de setembro, para 69,1%, e Rio Claro, que agora tem 43,5%, ante os 61,8% um m�s antes.
Diante da queda dos reservat�rios, a expectativa fica por conta das chuvas de novembro. Conforme meteorologistas da Climatempo, uma frente fria que deve chegar no in�cio do m�s favorecer� a forma��o de �reas de instabilidade e propiciar� chuvas volumosas durante alguns dias, inclusive na regi�o do Cantareira.
Colaboraram Fabio Leite e Rafael Italiani