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Estado de Minas

Alckmin retoma disputa com RJ por �gua do Para�ba do Sul


postado em 31/10/2014 14:49

Araraquara, 31 - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), retomou nesta sexta-feira, 31, a disputa com o Rio de Janeiro pela utiliza��o da �gua do Rio Para�ba do Sul - que abastece os dois Estados - e cobrou que a Ag�ncia Nacional das �guas (ANA) acione o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) para priorizar o abastecimento humano na bacia hidrogr�fica � qual pertence a represa paulista de Jaguari. Segundo Alckmin, a ANA deve frear a utiliza��o de um volume de 160 metros c�bicos por segundo de �gua do Para�ba do Sul na usina hidrel�trica de Santa Cec�lia, unidade da Light em Barra do Pira� (RJ).

"Quando se verifica a retirada em Santa Cec�lia, s�o 160 metros c�bicos por segundo. Para a Cedae (Companhia Estadual de �gua e Esgotos - do Rio de Janeiro) (para abastecimento humano) s�o 45 metros c�bicos", disse o governador, completando que na regi�o metropolitana de S�o Paulo, com 22 milh�es de pessoas, o consumo da bacia � de 66 metros c�bicos. "Como voc� pode tirar 160 (metros c�bicos)? � obvio que a maioria � produ��o de energia el�trica e a� pode ter problema no futuro", completou ele, durante evento em Araraquara (SP).

Alckmin evitou uma nova pol�mica pessoal com o governador reeleito do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), pelo uso da �gua do Para�ba do Sul, mas lembrou que quando alertou para a utiliza��o do l�quido na produ��o de energia el�trica, a represa de Jaguari tinha 42% da capacidade de armazenamento ante 11% hoje. "A depress�o (na represa) foi para produzir energia el�trica em detrimento do abastecimento humano. Defendemos tanto o Rio de Janeiro, quanto S�o Paulo e a prioridade � abastecimento humano; s�o regras internacionais e energia el�trica voc� pode produzir por t�rmica, cogera��o, biomassa e fotovoltaica", afirmou.

Cantareira

O governador de S�o Paulo disse ainda que utilizar� a terceira parte do volume morto do Sistema Cantareira para o abastecimento da regi�o metropolitana de S�o Paulo se houver necessidade, mas n�o deu prazos. Ele ironizou as not�cias que a Funda��o Cacique Cobra Coral fora contatada pelo governo paulista para que apelasse ao esoterismo em busca de chuvas para a regi�o castigada por uma das piores estiagens da hist�ria. "Com todo respeito a todas as cobras, nem procuramos nem fomos procurados", afirmou.

Alckmin lembrou que o m�s de outubro � o mais seco desde 1930, que em todo o ano de 2014 o volume acumulado de chuvas � metade de 1953, o mais seco da hist�ria, e defendeu a Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp). "Temos 1.300 munic�pios com problemas (no Pa�s) e nenhum operado pela Sabesp. N�o vai faltar �gua. Mudan�as clim�ticas s�o fen�meno mundial, � preciso aumentar a capacidade de reserva��o para a �gua", concluiu.


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