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Estado de Minas

'Vaquinha virtual' para agente de tr�nsito condenada atinge valor da multa em um dia

Arrecada��o foi proposta por uma advogada de S�o Paulo. A maioria dos quase 200 coment�rios s�o favor�veis � agente condenada


postado em 04/11/2014 21:43

Arrecadação atingiu marca de R$ 5.000,80 faltando poucos minutos para as 22h(foto: Reprodução/vakinha.com.br)
Arrecada��o atingiu marca de R$ 5.000,80 faltando poucos minutos para as 22h (foto: Reprodu��o/vakinha.com.br)
Em apenas um dia, "A vaquinha divina" j� arrecadou o objetivo do valor que a agente de tr�nsito Luciana Silva Tamburini ter� que pagar de indeniza��o ao juiz Jo�o Carlos de Souza Correa. A iniciativa � da advogada de S�o Paulo, Fl�via Penido, que ligou para a tia e advogada de Luciana, Sandra Tamburini, para informar sobre a cria��o da conta virtual.

Luciana foi condenada pela Justi�a do Rio de Janeiro a pagar R$ 5 mil por danos morais, ap�s parar o magistrado em uma blitz da Opera��o Lei Seca no Leblon, na Zona Sul, em 2011. Segundo Sandra, Luciana est� analisando a possibilidade de entrar com recurso no Superior Tribunal de Justi�a (STJ).

No texto de apresenta��o da "vaquinha", a advogada descreve o que ocorreu na ocorr�ncia e diz que "a decis�o � um acinte a todos aqueles que defendem o direito de igualdade. Todo nosso apoio a Luciana".

"Estou ali para fazer cumprir a lei, ent�o, vou fazer direito e igual para todo mundo. � muito dif�cil, porque se eu n�o fa�o a multa, eu prevarico. Se eu fa�o, eu estou errada", conta ela.

De acordo com a decis�o em segunda inst�ncia da 36ª Vara C�vel do TJ-RJ (Tribunal de Justi�a do Estado do Rio de Janeiro), a servidora p�blica "agiu com abuso de poder" e "zombou" do magistrado. Luciana � servidora p�blica do Detran e recebe R$ 3.700 mil por m�s e, ap�s o epis�dio, passou a desempenhar fun��es administrativas.

O juiz estava sem a carteira de habilita��o e conduzia um ve�culo sem placas e sem os documentos. Ap�s ser alertado da proibi��o de continuar com o carro e da necessidade de apreens�o do ve�culo, Correa teria ficado irritado, se identificou como juiz e deu voz de pris�o � agente. Luciana teria respondido que ele "era juiz, mas n�o era Deus".

Para o desembargador, “em defesa da pr�pria fun��o p�blica que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a n�o ser determinar a pris�o da recorrente, que desafiou a pr�pria magistratura e tudo o que ela representa”. De acordo com o Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro, o juiz n�o vai se manifestar sobre o caso.


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