
Luciana foi condenada pela Justi�a do Rio de Janeiro a pagar R$ 5 mil por danos morais, ap�s parar o magistrado em uma blitz da Opera��o Lei Seca no Leblon, na Zona Sul, em 2011. Segundo Sandra, Luciana est� analisando a possibilidade de entrar com recurso no Superior Tribunal de Justi�a (STJ).
No texto de apresenta��o da "vaquinha", a advogada descreve o que ocorreu na ocorr�ncia e diz que "a decis�o � um acinte a todos aqueles que defendem o direito de igualdade. Todo nosso apoio a Luciana".
"Estou ali para fazer cumprir a lei, ent�o, vou fazer direito e igual para todo mundo. � muito dif�cil, porque se eu n�o fa�o a multa, eu prevarico. Se eu fa�o, eu estou errada", conta ela.
De acordo com a decis�o em segunda inst�ncia da 36ª Vara C�vel do TJ-RJ (Tribunal de Justi�a do Estado do Rio de Janeiro), a servidora p�blica "agiu com abuso de poder" e "zombou" do magistrado. Luciana � servidora p�blica do Detran e recebe R$ 3.700 mil por m�s e, ap�s o epis�dio, passou a desempenhar fun��es administrativas.
O juiz estava sem a carteira de habilita��o e conduzia um ve�culo sem placas e sem os documentos. Ap�s ser alertado da proibi��o de continuar com o carro e da necessidade de apreens�o do ve�culo, Correa teria ficado irritado, se identificou como juiz e deu voz de pris�o � agente. Luciana teria respondido que ele "era juiz, mas n�o era Deus".
Para o desembargador, “em defesa da pr�pria fun��o p�blica que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a n�o ser determinar a pris�o da recorrente, que desafiou a pr�pria magistratura e tudo o que ela representa”. De acordo com o Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro, o juiz n�o vai se manifestar sobre o caso.