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Estado de Minas

ANA diz que chuvas dos �ltimos dias n�o normalizam Cantareira

Diretor-presidente disse que chuvas apenas levaram vaz�o afluente no sistema de volta ao m�nimo hist�rico


postado em 05/11/2014 13:19 / atualizado em 05/11/2014 14:19

S�o Paulo, 05 - O diretor-presidente da Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), Vicente Andreu, disse nesta quarta-feira, 5, que as chuvas observadas nos �ltimos dias apenas levaram a vaz�o afluente no Sistema Cantareira de volta ao m�nimo hist�rico. "Est�vamos vendo uma vaz�o de 50% a 60% do m�nimo hist�rico", disse.

Para ele, embora a chegada das chuvas observadas at� agora sejam "alentadoras", ainda n�o representa uma retomada da normalidade e, como agravante, pode trazer leni�ncia no consumo. "Ainda tem um per�odo cr�tico pela frente, para permitir uma acumula��o para atravessar o pr�ximo per�odo seco com seguran�a", disse, durante sess�o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da C�mara Municipal de S�o Paulo que investiga o contrato entre a Prefeitura paulistana e a Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp).

Diante disso, ele defendeu que o Sistema Cantareira - �nico, entre os mananciais que atendem a regi�o metropolitana de S�o Paulo, que possui regula��o federal - seja gerenciado do ponto de vista da seguran�a h�drica, tendo em vista o regime de chuvas atual e a defini��o de uma meta a ser atingida no futuro pr�ximo, mesmo que isso possa levar a uma menor oferta de �gua.

Questionado diversas vezes se a redu��o da oferta deveria levar a um racionamento, Andreu comentou que essa � uma medida que compete � Sabesp e se negou dar sua opini�o sobre a necessidade de a Sabesp decretar um rod�zio. "Se a redu��o da oferta levar� a um racionamento ou rod�zio, depende do operador do sistema, precedido por decreto de escassez h�drica a ser efetuado pelo detentor da concess�o, o que n�o foi feito at� o momento", limitou-se a dizer.

A metodologia de defini��o da oferta no Sistema Cantareira com base em uma meta a ser alcan�ada no futuro j� foi proposta pela Ana para a defini��o de autoriza��o do uso da segunda parcela do volume morto. No entanto, tem enfrentado certa resist�ncia estadual. A sugest�o foi encaminhada ao Departamento de �guas e Energia El�trica (DAEE) do Estado de S�o Paulo em 17 de outubro, mas s� obteve um retorno ontem. Segundo Andreu, a resposta do �rg�o estadual est� em an�lise por parte da ANA e, se n�o houver consenso, as discuss�es continuar�o.

O diretor da ANA comentou que haveria uma terceira parcela de volume morto, no montante de 162 milh�es de metros c�bicos, mas a extra��o desse montante adicional depende de novos investimentos.


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