O n�mero de nascimentos no Brasil n�o registrados no ano de ocorr�ncia at� o primeiro trimestre do ano seguinte, ou sub-registros, caiu de 6,7% em 2012 para 5,1% em 2013. Em 2003, esse percentual era 18,8%. O n�mero representa aumento significativo na cobertura do registro civil, segundo as Estat�sticas de Registro Civil divulgadas nesta ter�a-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Em rela��o ao registro de �bitos, a pesquisa mostra que o pa�s ainda tem regi�es com sub-registros, sobretudo o Norte e o Nordeste, por fatores majoritariamente econ�micos, sociais, de acesso a servi�os de sa�de e devido �s grandes dist�ncias entre as comunidades e os cart�rios.
Dos �bitos de menores de idade, 67,4% ocorreram at� os 27 dias de vida, concentrando-se no componente neonatal – �bitos precoces de crian�as de 0 a 6 dias ou tardios, de 7 a 27 dias. Em 2012, esse percentual foi 50,8% e o aumento sugere, segundo o estudo, avan�os nas quest�es estruturais, como saneamento e acesso � sa�de da gestante e do filho, j� que houve redu��o do componente p�s-natal - �bitos entre 28 dias e 1 ano de vida.
A sobremortalidade masculina foi registrada na maior parte das faixas et�rias, mas especialmente entre o grupo de 15 a 29 anos. Dos jovens mortos no ano passado, 80,5% eram do sexo masculino, e as mortes ocorreram principalmente por causas violentas, como homic�dios, suic�dios e acidentes de tr�nsito. Os maiores �ndices de mortes violentas do sexo masculino ocorreram nas regi�es Norte, Nordeste e Centro-Oeste.