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Estado de Minas

Um em cada cinco jovens brasileiros n�o trabalha nem estuda

Faixa et�ria que mais concentra os chamados "nem nem" � a de 18 a 24 anos, onde 24% da popula��o n�o est�o nas escolas nem no mercado de trabalho


postado em 17/12/2014 10:29 / atualizado em 17/12/2014 10:34

Um em cada cinco jovens brasileiros entre 15 anos e 29 anos (20,3%) n�o estudava nem trabalhava em 2013. O dado � da S�ntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). De acordo com o instituto, a faixa et�ria que mais concentra os chamados "nem nem" � a de 18 a 24 anos, onde 24% da popula��o n�o est�o nas escolas nem no mercado de trabalho.

Entre os 25 e 29 anos, a propor��o dessas pessoas � 21,8%. De acordo com os dados do IBGE, os nem nem s�o proporcionalmente maiores na Regi�o Nordeste, entre as mulheres e as pessoas com at� o ensino fundamental incompleto. Tamb�m est�o mais localizados nos domic�lios com renda per capita de at� meio sal�rio m�nimo.
A m�dia de escolaridade dos jovens "nem nem" � 8,6 anos, enquanto a m�dia da faixa et�ria chega aos 9,4 anos. Enquanto a m�dia de jovens com filhos � 35%, entre aqueles que n�o estudam nem trabalham ultrapassa os 57%. Um em cada quatro desses jovens (26,3%) at� chega a procurar emprego, mas n�o encontra, de acordo com a S�ntese de Indicadores Sociais do IBGE.

O estudo comparou o mercado de trabalho de 2013 com o de 2004. Segundo a an�lise, no per�odo a popula��o de 16 anos ou mais aumentou 18,7%, mas a popula��o economicamente ativa, ou seja, aquela que trabalha ou procura emprego, cresceu apenas 13,6%. A maior parte dessa popula��o acabou se deslocando para a popula��o n�o economicamente ativa que n�o trabalha nem procura emprego, gerando um percentual de 30,6%.

“O crescimento da popula��o n�o economicamente ativa pode ser explicada, por exemplo, por um prolongamento dos estudos [dos jovens]. Como voc� tem o mercado de trabalho exigindo mais qualifica��o, voc� tem a possibilidade hoje, pela amplia��o da oferta de vagas no ensino superior, tem a possibilidade do n�o trabalho para permanecer estudando”, disse a coordenadora da S�ntese, Barbara Cobo.

Mesmo assim, entre as pessoas n�o economicamente ativas, 22,2% eram jovens de 16 a 24 anos. Quarenta por cento deles tampouco estavam estudando. “� uma quest�o preocupante para as pol�ticas p�blicas. Esse � o momento essencial para saber se esses jovens est�o estudando e se qualificando, porque eles ser�o a for�a de trabalho dos pr�ximos anos”, disse a pesquisadora do IBGE Cristiane Soares.

A pesquisa do IBGE revelou que a popula��o total desocupada, em todas as faixas et�rias, teve um crescimento maior (17,2%) do que a popula��o ocupada (16,5%) no per�odo. O emprego formal cresceu mais (47,8%) do que o informal (10,1%), mas o rendimento teve um crescimento mais expressivo nos trabalhos sem carteira assinada (51,8%) do que nos formais (26,7%).

As mulheres tiveram um desempenho melhor do que os homens no mercado de trabalho, com crescimento de 18,1% na popula��o ocupada e 56% no emprego formal. Entre os homens, os �ndices de crescimento foram 15,3% e 42,4%, respectivamente.

A propor��o de pessoas empregadas em trabalhos formais cresceu de 45,7% em 2004 para 58% em 2013. O crescimento ocorreu em todas as regi�es do pa�s, mas o Norte e o Nordeste apresentaram, em 2013, propor��es de trabalhadores formais de 40,2% e 39,7%, respectivamente, �ndices inferiores � m�dia nacional de nove anos antes. “O pa�s est� avan�ando, mas h� um crescimento diferenciado [entre as regi�es]”, apontou Cristiane.


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