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Estado de Minas

Prefeito de Guarapari quer barrar turista com 'menor' poder aquisitivo

Orly Gomes (DEM) confirmou, nesta quinta-feira, 18, que a prefeitura vai cobrar taxas das empresas de �nibus e dos propriet�rios que alugam suas casas de veraneio para "qualificar" o turismo na cidade


postado em 18/12/2014 12:49 / atualizado em 18/12/2014 13:09

(foto: Câmara Municipal de Guarapari/Divulgação)
(foto: C�mara Municipal de Guarapari/Divulga��o)

Se voc� n�o tem condi��o de gastar R$ 200 por dia n�o ser� bem recebido no balne�rio de Guarapari, destino para milhares de turistas, principalmente mineiros, que escolhem o Esp�rito Santo para passar as f�rias de ver�o. O prefeito Orly Gomes (DEM) confirmou, nesta quinta-feira, 18, que a prefeitura vai cobrar taxas das empresas de �nibus e dos propriet�rios que alugam suas casas de veraneio para "qualificar" o turismo na cidade e dificultar a entrada de turistas com "menor" poder aquisitivo.

O prefeito alega que as medidas s�o necess�rias para justificar os investimentos feitos na cidade pelo poder p�blico e pela pr�pria iniciativa privada. Gomes chega a afirmar que turistas que gastam menos de R$ 200 por dia na cidade n�o s�o capazes de fomentar restaurantes, bares e hot�is e ainda causam transtornos aos visitantes mais "qualificados". "Precisamos de pessoas que venham com dinheiro para gastar. Seria melhor ter 100 mil turistas que gastassem R$ 200 por dia do que 1 milh�o gastando apenas R$ 40 por dia", afirma.

Questionado se as medidas pol�micas n�o podem afastar os turistas da cidade e at� estimular processos contra a prefeitura, o prefeito diz que outros balne�rios usam de expedientes semelhantes para normatizar o turismo nas cidades. Segundo ele, o turista "qualificado" n�o pode ser prejudicado em fun��o daquele que gera apenas excesso de lixo, aumento no consumo de �gua e estrangulamento no transporte p�blico. "N�o quero s� turista rico. Quero turista que gere receita. Para que a cidade sobreviva, preciso de um turista que gere renda", reclama.

O prefeito acredita que a cidade ir� receber, entre o feriado de Natal e o carnaval do pr�ximo ano, mais de 1 milh�o de turistas. "Tem turista que traz at� botij�o de g�s, pacote de macarr�o e recolhe latinha de cerveja para vender. Em uma casa que cabem 10 pessoas, ficam at� 30. � isso que causa a falta de �gua, o excesso de lixo. Por isso, temos de normatizar a atividade tur�stica na cidade", ressalta.


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