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Estado de Minas

Em crise, Uerj antecipa recesso de fim de ano


postado em 18/12/2014 13:49

Rio, 18 - Funcion�rios administrativos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) encontraram os port�es da institui��o fechados nesta quinta-feira, 18. Na quarta-feira, o reitor Ricardo Vieiralves de Castro decidiu antecipar o recesso de fim de ano por conta de "d�ficit or�ament�rio" que impede a institui��o de "honrar v�rios compromissos". A decis�o ocorreu depois que funcion�rios da limpeza, sem sal�rios desde outubro, fizeram protesto e espalharam lixo na entrada do c�mpus e pelos corredores do pr�dio principal.

Na nota, publicada na internet, Vieiralves informa que o d�ficit da universidade � de R$ 23 milh�es. "O Estado do Rio de Janeiro, segundo informa��es recebidas, teve este ano problemas graves com a arrecada��o por conta da redu��o dos royalties do petr�leo e outras situa��es, e tem, neste momento em acordo com as mesmas informa��es recebidas, dificuldades suplementa��o or�ament�ria da institui��o", escreveu o reitor.

Ele antecipou o recesso para esta quinta-feira, 18, mas informou que o expediente administrativo s� seria encerrado no dia 22. Esta manh�, os funcion�rios foram surpreendidos com os port�es fechados. "A gente veio trabalhar e foi impedido de entrar. Eu consegui passar com muita dificuldade. Mesmo assim, isso aqui est� uma imund�cie. N�o retiraram o lixo espalhado ontem; d� at� medo de rato e barata. Tamb�m n�o tem luz no pr�dio", contou, por telefone, uma funcion�ria da Uerj.

Os funcion�rios terceirizados da limpeza, sem receber os sal�rios de novembro e d�cimo terceiro sal�rio, est�o em greve desde o in�cio do m�s e ontem fizeram o protesto, depois que souberam que foi agendada reuni�o entre a empresa terceirizada, a reitoria da Uerj e o governo do Estado para 11 de janeiro. Eles esperavam que a situa��o fosse resolvida antes. "O sal�rio de novembro deveria ter sido pago no quinto dia �til. Mas n�o pagaram nem o sal�rio nem o d�cimo terceiro. Constantemente tem havido isso no Estado", afirmou Lenieres Marques, diretor de fiscaliza��o do Sindicato de Asseio e Conserva��o do Munic�pio. Ele ressaltou que a paralisa��o tamb�m atinge o Hospital Universit�rio Pedro Ernesto. Mas, por ser um servi�o essencial, os funcion�rios est�o se revezando para manter a limpeza do hospital.

Na nota, Vieiralves escreveu que "h� expectativa para solu��o dos problemas, mas n�o no prazo urgente para o saneamento de situa��es da salubridade e tranquilidade no ambiente institucional".

"A Uerj vive uma situa��o prec�ria. Os c�mpus de S�o Gon�alo e de Duque de Caxias n�o t�m bandej�o para os alunos, os laborat�rios de pesquisa recorrem a outras fontes de financiamento porque n�o recebem verbas", afirmou Bruno Deusdar�, presidente da Associa��o de Docentes da Uerj (Asduerj). "Uma lei aprovada na Assembleia Legislativa previa o investimento de 6% do or�amento estadual na Uerj, mas o governador vetou a lei e investe a metade disso nas tr�s universidades estaduais".


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