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Estado de Minas

Desabamento faz moradores evacuarem pr�dio �s pressas em S�o Paulo


postado em 24/12/2014 16:20 / atualizado em 24/12/2014 16:22

Moradores de 29 apartamentos tiveram que sair �s pressas de um pr�dio, na regi�o do Ipiranga, em S�o Paulo, na madrugada de hoje, por volta das 3 horas, por causa do desabamento do muro de arrimo em cima da edifica��o. Sete carros que estavam no estacionamento foram soterrados e uma coluna de sustenta��o foi atingida na altura do 1º andar. Um dos apartamentos foi invadido por terra e escombros. O bloco fica em um condom�nio com outros dois edif�cios geminados.

No total, nove apartamentos est�o interditados. Agentes da Defesa Civil do munic�pio est�o no local e informaram que os outros 20 apartamentos do condom�nio est�o sendo monitorados e devem ser liberados ao longo do dia. Al�m dos im�veis no edif�cio, nove casas ao redor tamb�m est�o interditadas.

No fim da manh�, moradores se aglomeraram em frente ao pr�dio e a Defesa Civil autorizou a entrada de um a um para retirar pertences. Jos� Francisco Marques dos Santos � um dos residentes do bloco atingido. Ele mora com a esposa e dois filhos, de 8 e 12 anos. “Eu estava na janela, por volta das 2h40 e ouvi uns estalos muito fortes.

(foto: Agência Brasil)
(foto: Ag�ncia Brasil)
Meu filho estava com dor de barriga e eu levantei para dar rem�dio. Eu falei para minha esposa 'que barulhos s�o esses' e a gente n�o identificava. Eu sa� na janela para olhar o que era, quando o muro caiu e atingiu o apartamento de baixo”, conta ele. “No apartamento de baixo, se eles estivessem na cama, teriam morrido”, completa.

Santos bateu, ent�o, de porta em porta, chamando outros moradores para deixarem o pr�dio. “Comecei a gritar para o povo descer: 'Desce que o pr�dio vai cair'”. Depois dos primeiros estalos, o muro caiu e bateu em uma das colunas. Segundo moradores, foi poss�vel sentir um tremor. "A sensa��o � de que o pr�dio estava caindo ou de que ia explodir”.

Na hora do desabamehnto, os moradores do apartamento mais prejudicado estavam em casa. "Eles estavam no apartamento, eu bati na porta, eles estavam muito nervosos, n�o achavam a porta para sair, a� empurrei todo mundo para fora”, conta o vizinho Santos, que ficou de pijamas em frente ao edif�cio at� a libera��o para que os moradores buscassem objetos pessoais.

Kelly Oliveira tamb�m mora no bloco mais atingido. Ela, os dois filhos e a m�e sa�ram com a roupa do corpo quando ouviram o barulho e viram, pela janela, que o muro tinha desabado em cima dos carros, o que provocou um forte cheiro de gasolina. “A gente foi se vestindo pelas escadas, at� tentamos pegar mais coisas, mas como o cheiro [de gasolina] estava muito forte, a gente se preocupou mais em sair do pr�dio”, contou. Emocionada ela disse que “o Natal acabou, n�o tem Natal, n�o tem nada. Voc� trabalha 15 anos para pagar uma casa e v� isso acontecer. � dif�cil”.

� Ag�ncia Brasil, Kelly contou que as casas teriam sido constru�das de forma irregular: “Teve casa que foi constru�da aqui encostada no muro de arrimo. Eu liguei na subprefeitura para denunciar e nunca veio um fiscal, nunca veio ningu�m olhar. � revoltante”, desabafou.

Nara Prada Martins tamb�m estava na porta aguardando em fila para pegar objetos em casa. Apesar de o bloco dela (Bloco 2) n�o ter sido afetado, todo o condom�nio foi evacuado. A informa��o que recebeu do s�ndico de seu pr�dio � que o Bloco 3 foi o mais afetado e deve continuar interditado. J� os blocos 1 e 2 devem ser liberados antes.

Ela disse que mesmo que o apartamento seja liberado, ficar� apreensiva em voltar e que cada barulho que escutar vai deix�-la em alerta e assustada. Por outro lado, teme que n�o ter� pra onde ir, caso o im�vel continue interditado: “E eu vou para onde?”.

At� a conclus�o dessa reportagem, a Coordena��o das Subprefeituras da Prefeitura de S�o Paulo, n�o se posicionou sobre a den�ncia de constru��o irregular feita pela moradora.


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