S�o Paulo, 15 - Um dia depois de admitir pela primeira vez a exist�ncia de um racionamento de �gua em S�o Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse considerar ter sido mal interpretado. "Estamos evitando o racionamento. O que � o racionamento? � voc� fechar o registro. Ent�o estamos procurando atrav�s de campanhas, de b�nus, da utiliza��o das reservas t�cnicas, da integra��o dos sistemas ultrapassar essa dificuldade da crise da seca", disse em coletiva no Pal�cio dos Bandeirantes, nesta quinta-feira, 15.
O governador foi questionado sobre a possibilidade de um rod�zio de �gua, admitida ontem pela Sabesp, mas evitou o assunto listando as medidas tomadas por seu governo na tentativa de contornar a crise. Ele elogiou ainda a decis�o do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo, que suspendeu a liminar que proibia a cobran�a de multa para consumidores que aumentarem o gasto de �gua.
A declara��o do presidente da Sabesp, Jerson Kelman, de que havia a possibilidade de o Cantareira secar at� mar�o caso n�o haja aumento de chuvas, tamb�m foi tema de perguntas dos jornalistas. Questionado por quanto tempo os outros sistemas seriam capazes de abastecer a demanda, Alckmin n�o deu um n�mero e mais uma vez listou as alternativas do sistema h�drico do Estado. "N�s temos sete sistemas de abastecimento de �gua na cidade de S�o Paulo bastante interligados. E temos obras permanentemente", disse.
Ap�s esta resposta, Alckmin encerrou a coletiva e n�o respondeu se ele considerava haver possibilidade de o sistema Cantareira realmente secar at� o m�s de mar�o.
Alckmin conversou com os jornalistas ap�s sancionar a lei que institui pontua��o diferenciada para negros, pardos e �ndios nos concursos p�blicos estaduais. Durante a solenidade, no momento em que assinava a san��o, o governador viu um dos convidados interromper o cerimonial com gritos de "Alckmin 2018, a zona leste est� com o senhor".