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Estado de Minas

Governo de Minas j� cogita racionamento


postado em 28/01/2015 21:37

Bras�lia, 28 - Ap�s reuni�o no Pal�cio do Planalto em que ouviu da presidente Dilma Rousseff a garantia de ajuda contra a crise h�drica, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), disse nesta quarta-feira que poder� adotar medidas mais dr�sticas, como rod�zio de �gua e at� racionamento, caso n�o consiga reduzir em 30% o consumo de �gua. Segundo Pimentel, a ado��o de uma sobretaxa para consumidores que ultrapassarem a m�dia de consumo do ano passado � uma �medida absolutamente necess�ria�.

O petista tamb�m acusou a gest�o de seu antecessor, Alberto Pinto Coelho (PP), de ignorar no ano passado dois alertas da Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) para a gravidade da situa��o. Coelho assumiu o governo com a sa�da de Antonio Anastasia (PSDB). �Se n�o chover, se o consumo n�o cair, se a vaz�o n�o aumentar, e se n�o houver mais capta��o, em tr�s meses vamos ter de racionar severamente�, disse o governador, classificando o quadro atual como grave. Depois da reuni�o com Pimentel, Dilma discutiu o tema com o governador do Rio, Luiz Fernando Pez�o (PMDB). Na sexta-feira, haver� uma audi�ncia com o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para falar do assunto.

�J� estamos implementando uma redu��o no consumo, come�ou uma campanha de conscientiza��o, mas tamb�m com a ado��o de uma sobretaxa para os consumidores que ultrapassarem a m�dia do ano passado, uma medida absolutamente necess�ria�, disse Pimentel. Segundo o petista, a situa��o j� � cr�tica na regi�o metropolitana de Belo Horizonte e no norte do Estado, onde h� �munic�pios em situa��o quase de colapso de abastecimento de �gua�.

Para Pimentel, a situa��o grave j� estava desenhada desde o ano passado - os reservat�rios que comp�em o sistema de abastecimento da regi�o metropolitana de Belo Horizonte tinham 70% da sua capacidade tomada em janeiro de 2014, n�mero que caiu para 30% em janeiro deste ano, segundo o governador. �Essa situa��o, portanto, j� podia ter sido detectada em meados do ano passado.� Na avalia��o de Pimentel, a popula��o mineira n�o foi avisada �da gravidade da situa��o� e as medidas de economia �poderiam ter sido adotadas h� seis meses�. �V�o ter de ser adotadas agora, com atraso e mais intensidade�, criticou. Pimentel disse que o governo pretende aumentar a capacidade da capta��o na bacia do Rio Paraopeba para o reservat�rio Rio Manso. Segundo ele, o valor da obra seria inferior a R$ 1 bilh�o.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, garantiu que o Pal�cio do Planalto vai dar o apoio necess�rio ao governo de Minas. �O governo federal vai apoiar a realiza��o dessa obra�, assegurou Barbosa. Ex-presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Ricardo Sim�es rebateu as acusa��es de falta de a��o na gest�o anterior. Ele afirmou que a quest�o foi agravada pela escassez de chuva, principalmente a partir da segunda quinzena de dezembro de 2014. Segundo ele, a empresa adotou medidas contra a seca ap�s a estiagem no per�odo chuvoso de 2013-2014. (Colaborou Marcelo Portela)


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