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Estado de Minas

"Queria que ele pudesse me perdoar", diz Suzanne von Richthofen sobre irm�o

Presa h� 12 anos, ela e os irm�os Cravinhos foram condenados em 2006 a 39 anos de pris�o pelo assassinato de Manfred e Mar�sia Richthofen, pais de Suzane


postado em 26/02/2015 08:32

(foto: Divulgação)
(foto: Divulga��o)
Em entrevista na noite desta quarta-feira (25/2), Suzane von Richthofen alegou que gostaria de uma poss�vel reaproxima��o com o irm�o, Andreas von Richthofen. Os dois n�o t�m contato desde 2006, quando se reencontraram em seu julgamento. Aos 32 anos, ela est� presa h� 12 pelo assassinato dos pais, Manfred e Mar�sia Richthofen, em 2002. Segundo a condenada, seu desejo � que tivesse o perd�o do irm�o.

Sem saber como est� Andreas atualmente, Suzane insiste ter consci�ncia do mal que causou, mas que sente falta dele. "Eu sei que causei muito mal. E queria que ele pudesse me perdoar e estivesse presente novamente", disse. A �ltima vez que soube not�cias de Andreas foi no julgamento referente � heran�a, estimada em R$ 10 milh�es, a qual ela recusou.

O j�ri popular concluiu que Suzane, Daniel e Christian Cravinhos plenajaram a morte Manfred e Mar�sia. Condenada a 39 anos de reclus�o, ela admite que sofre por n�o ser uma situa��o f�cil de lidar - tanto pela pris�o, quanto pela saudade. “Se eu te falar que n�o estou sofrendo � mentira. N�o � uma coisa f�cil estar na pris�o”, diz.

Embora esteja presa, ela conta que ainda tem sonhos. "Quero voltar a estudar, mas dessa vez n�o seria direito e sim administra��o, para colocar em pr�tica o que aprendi na pris�o. Tenho vontade de fazer administra��o, porque quero costurar tamb�m l� fora”. Suzane trabalha na oficina de costura da Penitenci�ria produzindo uniformes de funcion�rios do local.

 

Com um sal�rio de aproximadamente R$ 600 por m�s, ela gasta com produtos de higiene pessoal, como shampoo, condicionador, desodorante, e confessa que tamb�m compra chocolate e biscoito. Antes da pris�o, Suzane nunca havia trabalhado, e admite ter aprendido a organizar as finan�as, principalmente pensando no futuro. ”Dentro da cadeia eu aprendi a trabalhar, a dar valor ao sal�rio. Tenho responsabilidade por esse dinheiro”, justifica. 

 

Na �poca do crime, Suzane namorava Daniel Cravinhos, rela��o que n�o era aceita pelos pais. Ela assume que, al�m das drogas, o que a desestabilizou e a estimulou a cometer os crimes foi o amor e a paix�o que sentia por ele. "Ele foi o meu primeiro e �nico relacionamento. N�o tinha olhos para outra pessoa", recorda. Segundo ela, a educa��o dentro da casa dos pais sempre foi muito r�gida e com o ex-namorado n�o tinha uma rotina. "Ao lado dele eu me sentia livre, era uma outra vida", refor�a.

 

A detenta assume que planejou o crime meses antes do dia da execu��o. Apesar de confessar a sua parte, ela diz que se arrependeu de conhecer os irm�os Cravinhos e de se relacionar com Daniel. “N�o posso falar que a culpa � s� deles, porque quando um n�o quer, dois n�o fazem. Mas, mas se fosse hoje, eu faria tudo diferente”, finaliza.

 


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