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Estado de Minas

PM transfere soldado de UPP inocentado no caso do dan�arino DG


postado em 05/03/2015 12:37

Rio de Janeiro, 05 - A Coordenadoria de Pol�cia Pacificadora informou que um dos policiais militares que participaram da a��o que resultou na a��o na morte do dan�arino Douglas Rafael Pereira Silva, o DG, foi transferido da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) do Pav�o-Pav�ozinho. O soldado Walter Valad�o foi citado no inqu�rito policial que apurava a morte do dan�arino do programa Esquenta, apresentado por Regina Cas� na TV Globo, em 22 de abril de 2014. No entanto, Valad�o n�o foi indiciado.

O soldado prestava retaguarda para um grupo de cinco policiais, que, juntos, teriam mentido em depoimento � pol�cia. Quatro deles v�o responder por falso testemunho e prevarica��o, e um deles, Walter Saldanha Correia J�nior, apontado como autor do disparo que vitimou DG, responder� por homic�dio doloso qualificado.

De acordo com o delegado Gilberto Ribeiro, da 13� Delegacia de Pol�cia (Ipanema), al�m de n�o ter mentido em seu depoimento, Valad�o forneceu pe�as fundamentais para que o caso fosse solucionado. Foi ele que disse ter ouvido do soldado Walter Saldanha, momentos depois da a��o, que ele tinha "acertado um ganso". O "ganso" era DG.

O policial foi transferido porque estaria sofrendo repres�lia de colegas. Ao todo, sete policiais foram indiciados no inqu�rito. Al�m dos cinco que participaram da incurs�o na comunidade, dois policiais que encontraram o corpo de DG no dia seguinte � sua morte v�o responder por falso testemunho e prevarica��o por terem mentido para os investigadores em depoimento.

Investiga��es

O inqu�rito foi entregue nesta quarta-feira, 4, ao Minist�rio P�blico Estadual. O delegado sustenta que, no momento em que foi baleado, DG n�o oferecia perigo aos policiais, apesar de, pouco antes, ter havido uma troca de tiros entre PMs e bandidos da favela.

"Eles tiveram o dolo de matar e sabiam que, naquela posi��o, a v�tima n�o oferecia risco algum", disse Ribeiro, que pediu para o Minist�rio P�blico requerer � Justi�a a pris�o preventiva de Correia J�nior por homic�dio doloso qualificado.

Segundo as investiga��es, o tiro que matou DG foi disparado de baixo para cima. Correia J�nior e quatro PMs estavam sob um pr�dio na favela. No quarto andar, sobre um beiral da janela, o dan�arino se protegia do tiroteio. A movimenta��o de DG teria feito com que parte do beiral desabasse. Os policiais teriam pensado que fosse uma bomba.

Foi quando, segundo o inqu�rito, o PM atirou. Nenhum dos policiais indiciados mencionou o disparo em depoimento. Foram descartadas pelo delegado as hip�teses de tortura ou execu��o.


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