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Estado de Minas

Hotel Nacional, no Rio, � restaurado


postado em 08/03/2015 11:07

Rio, 08 - O Hotel Nacional, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e que chegou a ser tido como o mais sofisticado do Rio, come�ou a ser restaurado, ap�s 20 anos de abandono. A previs�o � de que a torre redonda de 34 andares, em S�o Conrado, zona sul, esteja pronta a tempo para a Olimp�ada, em agosto de 2016.

Inaugurado em 1972, o Nacional foi um dos mais importantes hot�is da capital - rivalizava com o Copacabana Palace na prefer�ncia de artistas. Ali eram realizados festivais como o Free Jazz e o de Cinema. Tombado pelo patrim�nio municipal em 1998, a reforma manter� as caracter�sticas t�picas da arquitetura de Niemeyer: v�o livre do amplo lobby, sem pilares de sustenta��o; laje recortada; piscina arredondada; escadas e rampas curvas.

Os 520 quartos, "todos de frente", como anunciado � �poca, ser�o reduzidos a 468, conforme o projeto inicial de Jo�o Niemeyer, sobrinho de Oscar. "Hoje, os hot�is t�m um n�mero maior de su�tes mais amplas e, por isso, o n�mero foi reduzido. Os quartos, pelo pr�prio desenho do pr�dio, ser�o reconstru�dos praticamente como os antigos", afirmou Jo�o, contratado pela HN Empreendimentos e Participa��es, formada pelos novos donos.

A maior altera��o no projeto original ser� a constru��o de um pr�dio de dez andares e 30 mil metros quadrados sobre o antigo centro de conven��es. "Essa etapa � um grande desafio e ser� uma excelente op��o para as empresas se instalarem: � pr�ximo da Barra da Tijuca e da zona sul, com a infraestrutura fornecida pelo hotel, com lojas e restaurantes, e muito pr�ximo do S�o Conrado Fashion Mall. Pode ser ainda um apart-hotel. Vai depender do que o mercado pedir", afirmou Jo�o.

O professor Juarez Duayer, da Escola de Arquitetura da Universidade Federal Fluminense (UFF), critica. "O restauro � importante para a mem�ria e a cultura arquitet�nica do Pa�s. Mas � preciso preservar a perspectiva que Niemeyer teve do entorno, a percep��o de como o exterior interagia com o pr�dio. � uma agress�o. N�o se trata de qualquer arquiteto."

Jo�o disse que o tio conheceu o projeto e o aprovou. "Gostava muito desse pr�dio e queria v�-lo reformado. Mas n�o teve tempo." O restauro prev� ainda a recupera��o da escultura de sereia, de Alfredo Ceschiatti, e do mosaico de Athos Bulc�o. Um imenso painel de Caryb�, que havia sido retirado da parede e leiloado irregularmente, foi retomado judicialmente: as 268 placas de concreto, de 40 quilos cada, voltar�o ao ponto original. O pr�dio hoje est� sem encanamento, instala��es el�tricas, acabamento em gesso e piso. As placas de vidro da fachada ser�o trocadas por mais modernas, que filtram a luz e deixam passar menos calor.

Ainda n�o foi definida a bandeira hoteleira que administrar� o hotel. A empresa ser� definida em dois meses. "Qualquer que seja a bandeira, haver� sinergia com o Royal Tulip (hotel ao lado, ex-Intercontinental). Hoje eles est�o muito isolados. Com a reabertura do centro de conven��es, dos restaurantes, do audit�rio, criaremos um polo tur�stico em S�o Conrado", afirmou Jos� Marcos Ara�jo Silva, representante da HN. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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