O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto informou que os protestos da manh� desta quarta-feira, 18, j� foram encerrados, mas planeja novos atos � tarde em S�o Paulo, Campinas, S�o Jos� dos Campos e nos estados de Tocantins e Esp�rito Santo. Na capital paulista, os manifestantes chegaram a bloquear a Radial-Leste, a Marginal Tiet�, a Marginal Pinheiros e a rodovia Regis Bitencourt, al�m de outras avenidas da cidade.
A coordenadora do MTST Nat�lia Zermeta disse que os atos servem para pressionar o governo Dilma Rousseff a n�o adotar medidas impopulares. "Hoje o MTST est� fazendo uma jornada com outros movimentos em 14 grandes capitais do Pa�s para reivindicar a reforma urbana, especialmente neste momento", afirmou. "A terceira fase do Minha Casa Minha Vida, com 3 milh�es de moradias, ainda n�o foi lan�ada, apesar do acordo com o governo durante os atos na Copa do Mundo, no ano passado. Em vez disso, estamos vendo lan�amentos de pol�ticas de ajustes antipopulares e que n�o condizem com o que a presidente prometeu durante a campanha eleitoral".
A integrante do MTST afirmou que novas mobiliza��es poder�o ocorrer nas pr�ximas semanas caso o governo federal n�o sinalize com mudan�as.
Outro coordenador do MTST, Josu� Rocha, disse que a a��o em dez pontos de S�o Paulo faz parte do Dia da Mobiliza��o pela Reforma Urbana". Segundo Rocha, que vivia na Copa do Povo, no momento n�o h� verba para fazer habita��es populares. Outra inten��o do protesto � se contrapor �s pautas do dia 15 de mar�o. "Somos extremamente contra a interven��o militar. O Brasil precisa de interven��o popular", disse Rocha. O grupo tamb�m defende a reforma pol�tica e o fim do financiamento empresarial de campanha.
Outros protestos
Em Curitiba, o Movimento Popular por Moradia (MPM) paralisou os dois sentidos do Contorno Sul, na rodovia BR-376. Em Minas Gerais, as principais rodovias que cortam Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, foram interditadas pelo MTST e pelo Movimento Sem Teto do Brasil (MSTB).
No Cear�, o MTST fechou por 40 minutos a BR-116 na altura da entrada de Fortaleza. Em seguida, o grupo se concentrou na Pra�a da Imprensa, no bairro Dion�sio Torres, de onde seguiu caminhando at� o Pal�cio da Aboli��o, sede do governo cearense. No Estado, o grupo cobra do governo do Estado a entrega de 400 unidades habitacionais prometidas na gest�o de Cid Gomes (PROS), hoje ministro da Educa��o. De acordo com os organizadores, a manifesta��o � para que o acordo seja cumprido pelo atual governador, Camilo Santana (PT).